Segundo a previsão da equipe de astrônomos liderada por Juliana Sackmann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, daqui a aproximadamente 7,5 bilhões de anos se dará o morte de nosso Sol.
Hoje o sol perde, por ano, menos de um trilionésimo de sua massa, daqui a sete bilhões de anos ele começará a pulsar, seu diâmetro crescerá milhões de quilômetros e ele engolirá Mercúrio.
O sol brilha porque tem massa demais, os átomos de hidrogênio do seu núcleo não suportam o peso sobre eles e se fundem, causando ininterruptas reações nucleares. A cada segundo, são queimados 700 milhões de toneladas de hidrogênio, liberando 386 milhões de megawatts de energia como calor, luz visível e outras radiações.
Conforme o brilho do sol aumenta, o vento solar terá de lançar mais e mais energia e matéria de estrela morta espaço a fora, o que reduzirá a massa do astro, juntamente com a força gravitacional, causando o deslocamento de outros planetas para mais longe, de acordo com Walter Maciel, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo.
Como o sol estará muito distante dos outros planetas, o astro tentará reacender a chama em seu interior, tendo que se expandir e contrair quatro vezes.
A morte do sol terá três fases:
1ª Fase: ”Gigante Vermelho”
O astro passará então a fase “Gigante Vermelho”, na qual perde rapidamente suas camadas exteriores, pois depois de queimar todo hidrogênio (substância mais abundante no Universo) em seu interior, o astro terá de inchar e se diluir, usando outro combustível, o Hélio, para continuar vivendo, ganhando uma cor avermelhada.
2ª Fase: Anã Branca
Mas, uma hora o hélio também irá acabar, fazendo com que o sol passe pela segunda fase, pois a estrela, conduzida pela gravidade, implodirá sobre si mesma tornando-a uma “Anã Branca”, com metade da massa atual espremida numa esfera com diâmetro 17 vezes menos que hoje e sem forças para liberar energia.
3ª Fase: Anã Negra
O sistema solar será encoberto por uma nebulosa nuvem de poeira e gases resultantes do desgaste estelar e os planetas, enfrentarão o frio e a escuridão. A fase “Anã Negra” será o ponto final de evolução de uma estrela de baixa massa sem companheira, longe de todos planetas, após ter passado a fase anã branca e ter esfriado, não sendo mais luminosa.
O que um dia foram os oceanos terá se transformado em vastas planícies. E os antigos continentes terão se tornado planaltos. É que, por aquele tempo, o Sol terá aumentado em 40% o seu brilho, secando de vez o planeta e varrendo a atmosfera para o espaço.
Provável solução
Para reativar o sol seria necessário lançar foguetes nucleares ou raios laser no depósito de hidrogênio, próximo do núcleo, que queima hélio. O combustível entra de novo em reação nuclear , ganhando o sol mais alguns bilhões de anos.
O problema é que os foguetes nucleares empurrariam a terra para além da região de Saturno e a energia para a operação viria da fusão do hidrogênio retirado da água do mar, o que esgotaria 10% dos oceanos.
Ainda não se tem certeza se a Terra sobreviveria, pois de acordo com Jonathan Fortney, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, mais estudos deverão ser feitos, pois os dados que se tem até então são baseados somente em estatísticas dos astrônomos.
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