Casas e prédios comerciais em Poço Branco tiveram paredes rachadas





O autônomo Alberto Bezerra da Silva, morador da cidade de Poço Branco, reformou a casa há dois meses e contou que ficou assustado quando viu que a fachada da residência rachou com o tremor de terra que atingiu o Rio Grande do Norte nesta segunda-feira (11). 

“Eu estava dormindo e me acordei com tudo tremendo dentro de casa. Corri logo para fora. Faz mais ou menos 15 anos que não via um tremor desta intensidade por aqui”, relatou. 

A parede da panificadora Pão Forte, na mesma cidade, não resistiu e também rachou com o abalo que, segundo o laboratório sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, alcançou os 3,8 graus na escala Richter.


A dona de casa Ana Carla de Souza Coelho contou que outro tremor já havia atingido o município no último sábado (9), por volta das 15h30 (horário local). Segundo ela, no momento do abalo os moradores correram para a rua com medo das casas desabarem. 

"Mas o [tremor] de hoje foi bem maior e mais forte do que o de sábado", narrou. "O povo ficou todo aperriado, todo mundo nervoso, as crianças chorando. Nunca vi isso”, acrescentou.

Ana, moradora de Poço Branco há cinco anos, disse que a estante da casa “tremeu toda”. “Meu esposo, que mora aqui há mais tempo, disse que quando ele pequeno acontecia muito desses tremores, mas que fazia um tempo que tinha parado”, completou.

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