O estremecimento na relação entre o deputado Robinson Faria (PMN) e a governadora Wilma de Faria (PSB) acaba de ganhar mais um capítulo, nesta terça-feira (19). O presidente da Assembleia Legislativa rebateu as declarações da presidente do PSB com relação à postura que ele deveria tomar caso estivesse inclinado à oposição e disse que não caberia a ele pedir para que os indicados na administração estadual pedissem demissão.
Na última sexta-feira (15), Wilma afirmou que não considerava Robinson Faria como membro da oposição, “porque se estivesse já teria mandado todo mundo (que indicou na administração) pedir demissão”. No entanto, o presidente da AL demonstrou que quem deverá colocá-lo definitivamente na oposição é a própria Wilma de Faria.
Mantendo conversas constantes com os senadores José Agripino e Rosalba Ciarlini, ambos do DEM, Robinson é cotado para assumir o posto de vice-governador na chapa da democrata à sucessão de Wilma de Faria. Apesar disso, o presidente do PMN e comandante do PP no estado mantém indicações na administração do estado, como a direção da Caern (Walter Gasi).
Para Robinson, é Wilma quem tem a autoridade sobre nomeação e demissão de todos os cargos no governo, inclusive os que forem indicações de aliados. “As nossas indicações ao governo foram feitas a pedido da governadora Wilma de Faria. Essas indicações não obrigam a nomeação nem a demissão. A governadora tem a prerrogativa de nomear e demitir”, disse Robinson através do seu Twitter.
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