DISTRIBUIÇÃO DE SORRISOS EM EXCESSO
Procurando chamar a atenção de todos os blocos políticos, a prefeita da Nova Roma, Micarla de Sousa, tem distribuído mais sorrisos que palavras. Não se definiu oficialmente em qual palanque tomará lugar durante a campanha.
MICARLA ESTÁ CERCADA DE INIMIGOS
Cercada de inimigos (para 2012), a cautela da "borboleta" faz sentido. Se permanecer no bloco do DEM, estará ajudando a consolidar o projeto do tucano Rogério Marinho, seu predador "natural" do momento político no RN.
PMDB APRESENTA O NOME DE GARIBALDI
Aproximando-se muito do PMDB, Micarla de Sousa corre o risco de ter ninguém menos que Garibaldi enfrentando-a logo em 2012. Segundo fontes ligadas ao senador, seu "exército" está faminto. Não aguenta mais tanto tempo a pão e água. Exigirá que ele dispute a Prefeitura de Natal. Vencendo, atenuará um "jejum" que perdura por oito anos. Se continuar sem a "caneta" motivará uma deserção em massa, que poderá deixá-lo só. Somente só mesmo. Eita.
BORBOLETA ESTÁ PROCURADO POUSAR
Já exausta em seu voo inseguro e em círculos, a "borboleta" potiguar procura lugar seguro para descansar. O PSB? Vem a questão do ex-prefeito Carlos Eduardo. Ambos já afirmaram não se fazerem presente - juntos - no mesmo palanque. Onde pousará então a borboleta?
ROBINSON VAI SEPARAR O JOIO DO TRIGO
Para o presidente da Assembleia Legislativa - recorde de gestões consecutivas - chegou a hora de separar o joio do trigo. A partir de julho vindouro, ele começará a identificar seus verdadeiros amigos - extraídos do coleguismo - criados no ambiente do parlamento estadual.
SUCESSÃO NA AL CHAMANDO A ATENÇÃO
A briga de fato - bem antes de se saber quem fica, entra ou sai - já é pela presidência da Assembleia Legislativa. Lugar privilegiado do parlamento. Afinal, quem senta na cadeira da presidência da AL-RN comanda um dos três poderes do Estado. Na ótica de alguns cientistas políticos, como nossa jovem democracia ainda é um pouco "torta", o Poder Legislativo estadual é o mais importantes do poderes. Governa sem o grande desgaste do Poder Executivo.
MEDO de ALGUNS VETERANOS
O medo de alguns "veteranos" do Palácio de José Augusto era de que Robinson Faria permanecesse como deputado estadual. Inequivocamente teria mais uma gestão como presidente da Assembleia Legislativa. Esta premissa vinha atormentando alguns decanos, que sempre sonharam com a Presidência da Assembleia e estão em fim de carreira. Não vislumbravam mais a perspectiva de conseguirem realizar este sonho. A saída de Robinson Faria do Parlamento Estadual representa um "sopro" de sobrevida, para alguns candidatos a dependurarem suas chuteiras nesta última temporada.
RAZÕES QUE APENAS OS "AMIGOS" SABEM
Mesmo se desconhecendo as verdadeiras razões de ter escolhido este pleito de 2010 como o momento ideal para "catapultar" suas ambições políticas, o deputado estadual Robinson Faria deve mesmo ter sido "empurrado" por alguns dos seus melhores "amigos" a tomar esta decisão. Aqueles - indubitavelmente - que querem ocupar a lacuna que ele deixará.
FARIA FOI DECISIVO NAS ELEIÇÕES 2006
Por mais neófito que seja o analista político, basta ter memória para perceber que Robinson estava mais bem posicionado nas eleições de 2006. Foi o fiel da balança, ou o vetor que impulsionou a campanha da reeleição da governadora Wilma de Farias. Observe-se, como um ótimo exemplo, a sua votação, e ainda a do seu filho, deputado Fábio Faria. Levou indiscutivelmente a campanha para o segundo turno.
BARGANHA QUE SERIA COBERTA MESMO
Qualquer que fosse sua "barganha" no pleito de 2006, as oposições cobririam a proposta. Foi o apoio mais disputado até os instantes finais das convenções. Hoje, sua situação é bem adversa de 2006. Ele tem uma liderança consolidada no Estado. Mas ele inicia uma campanha cercado de "caciques", para ocupar um provável posto - vice-governador - de Poder e prestígio questionável por qualquer pessoa.
O EXEMPLO DE WALFREDO GURGEL EM 1965
No Rio Grande do Norte, o único vice que foi eleito governador, apoiado pelo seu companheiro de chapa, foi Monsenhor Walfredo Gurgel, em 1965. Indicado por Aluízio Alves, de quem fora vice. O padre "topou a parada", para não deixar Aluízio Alves sem candidato. O escolhido por Aluízio Alves, que desistiu às vésperas das convenções, foi o ex-prefeito da urbe amada por todos nós, Raimundo Soares.
O TRÁGICO DESTINO DOS VICES NO RN I
O vice do padre foi Clóvis Motta, pai do deputado estadual Ricardo Motta. A revolução - com as mudanças constitucionais de 1977 - impediu a eleição direta para governadores. Cortez Pereira foi "chancelado". Não concluiu seu mandato. Tarcísio Maia indicou seu primo, o então secretário da Saúde Lavoisier Maia.
O TRÁGICO DESTINO DOS VICES NO RN II
O vice de Lavô era Geraldo Melo. Mas Lavô indicou o prefeito de Natal, José Agripino, que tinha como vice Radir Pereira. Mas seu candidato foi João Faustino. Geraldo Melo venceu em 1986, e escolheu para sucedê-lo Lavoisier Maia. José Agripino voltou a governar, tendo como vice Vivaldo Costa. Não o escolheu, optou por Lavoisier Maia. Garibaldi elegeu-se e reelegeu-se. Seu candidato era seu primo, Henrique Eduardo Alves. Como não decolou, desistiu. Para perder, repetiram o gesto de Aluízio com Walfredo. E deu certo: o vice Fernando Freire foi derrotado.
O TRÁGICO DESTINO DOS VICES NO RN IIi
Será que relataram estes fatos históricos da política potiguar, sobre o estigma dos vices, para o deputado Robinson Faria? Falando ainda sobre vices, o deputado Robinson Faria teve a destreza de observar o destino que foi dado a todos os vices da prefeita Rosalba Rosado?
ÁREA RESTRITA DE UM SIMPLES AUXILIAR
No núcleo governista existem preocupações sobre as pesquisas mais recentes, onde a "Governadora de Férias" permanece à frente do vice-governador Iberê Ferreira. O problema consiste na postura do próprio vice, que ainda não é governador. Sua área ainda se restringe a de um auxiliar da governadora Wilma de Faria.
O DEM TEM MEDO DE CARLOS EDUARDO
A candidatura de Carlos Eduardo é a que mais preocupa do DEM, comprometendo suas possibilidades de êxito em toda a chapa. Os eleitores de Carlos Eduardo votam maciçamente para o Senado, em Garibaldi e Wilma. Compromete sobremaneira a reeleição - até então tranquila - de José Agripino Maia. Por outro lado, garante concretamente uma eleição de dois turnos. E na projeção sobre o segundo turno, quando são postos os nomes de Iberê x Rosalba, vence Iberê. Por outro lado, Carlos Eduardo x Rosalba vence "novo". O DEM viu a pesquisa. Desconversa, e investe na briga do PMDB. O medo da candidatura de Carlos Eduardo ronda o DEM, sobre outros aspectos: o mais baixo índice de rejeição, a maneira como o eleitor o enxerga, por representar "o novo", e as possibilidades de eleger dois deputados federais. Muda todo um quadro.
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