Os moralistas podem entrar em pânico. Baseado numa pesquisa feita na Inglaterra, é possível afirmar que as mulheres jovens de hoje têm tantos parceiros sexuais quanto os homens de antigamente.
Dez por cento das 3 mil inglesas que responderam ao questionário (feito por uma empresa farmacêutica) afirmam ter transado com mais de 10 caras. Aos 24 anos. Nada de beijinho e ralação. Só valia o serviço completo. Elaiê.
Na média, as moças mandaram ver com 5,65 rapagões. Três vezes mais mocinhos do que as suas vovós pegavam (1,67) quando tinham a mesma idade, na década de 1960. As suas mamães, nos anos 80, saboreavam 3,72 espécimes masculinos.
Os homens que fiquem espertos. O mito de que eles acumulam conquistas, enquanto as meninas ficam se guardando, já era. É visível isso, convenhamos.
A erotização precoce, a queda de tabus como a virgindade, a naturalidade com que o sexo é tratado, tudo isso é gritante. As mulheres são independentes, os direitos são iguais, aquela conversa toda.
Patético é os homens promíscuos serem tratados como garanhões e pegadores, enquanto elas são vagabundas e vadias. Ah, tá. Esse raciocínio é de um requinte intelectual admirável.
Os machos precisam se cuidar. Podem engolir seco, salivar, ficar inseguros, sentir medo, raiva, nojo, inveja, o que for. Já era. A mulherada está pegando pesado mesmo. Como eles sempre fizeram. A diferença é que elas não saem por aí contando vantagem.
Os homens não suportam mulheres com passado. Tudo bem. As mulheres não suportam homens sem futuro. Se vira, mané.
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