ENCERRANDO O CICLO WILMISTA NO RN
A posse de Iberê Ferreira marca exatamente o fim do ciclo wilmista que teve início em 2003 e termina agora em março de 2010. Foram sete anos de mudanças políticas no Rio Grande do Norte, com a criação de uma nova força liderada pela professora Wilma de Faria (PSB).
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A governadora Wilma de Faria pode sim se considerar uma mulher guerreira e acima de tudo vitoriosa. Em 2002, praticamente ninguém acreditava que ela conseguiria se eleger governadora e assim aconteceu tanto em 2002 quanto em 2006, sendo esta última uma eleição mais difícil do que a sua primeira e ainda assim, ela conseguiu ser reeleita para mais um mandato.
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Agora, na eleição para o Senado da República, muitos dizem que Wilma de Faria não tem chances na disputa contra os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves Filho (PMDB). Pessoalmente, continuo insistindo na tese de que ela figura como a favorita na disputa e os argumentos são muitos para se justificar.
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Um fato importante e que veio à tona ontem através da jornalista Thaísa Galvão. Wilma transmite o cargo para Iberê Ferreira, contabilizando índices importantes de aprovação popular, através de constatação do Instituto Brasileiro de Opinião, Pesquisa e Estatística (IBOPE). De acordo com a sondagem, 66% dos norte-rio-grandense avaliaram de maneira positiva a administração Wilma de Faria. Esse fato, por si só justifica qualquer análise que coloque Wilma como favorita na disputa pelo Senado da República no pleito de 3 de outubro vindouro.
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Bem avaliada e com ações de seu governo executadas em praticamente todas as cidades do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria poderá surpreender muitos “incrédulos” em relação a sua pré-candidatura ao Senado da República.
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O clima que se apresenta é similar ao que foi mostrado em 2002 quando renunciou à prefeitura de Natal para se lançar naquilo que muitos “incrédulos” classificaram como uma “aventura” eleitoral. Terminaram queimando a língua e tendo de “engolir” sete anos de administração wilmista. E hoje, ela é incontestávelmente uma das maiores lideranças políticas do Rio Grande do Norte atualmente.
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Outro exemplo da força wilmista é o fato de que muitos de seus adversários levantam a possibilidade dela disputar assento na Câmara dos Deputados. Essa especulação não passa de um parlatório flácido para dormitar bovinos.
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Isso mostra que ela goza de uma posição, digamos, confortável na corrida senatorial. E, para os seus adversários, nada melhor do que tentar desestabilizar a sua postulação criando um factoide como é o caso dessa história em torno de um recuo na candidatura ao Senado, para tentar ser deputada federal. Balela pura.
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Outro fator favorável a Wilma de Faria é o discurso. Ela terá um discurso forte nesta campanha. Exatamente o discurso de uma mulher forte e guerreira que, com muito esforço e trabalho, superou as adversidades da política.
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E o complemento desse discurso, será o elenco de obras executadas pela sua administração desde 2003. Esse, a meu ver, pode ser a grande arma eleitoral da governadora para conquistar um assento no Senado da República. Se ela fez muito pelo Rio Grande do Norte como governadora do Estado, também poderá fazer muito como senadora. Essa será a linha.
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