Wilma: "João Maia dizia que o primeiro voto para o Senado seria para mim e o segundo para Agripino"


A ex-governadora Wilma de Faria(foto) não digeriu a aliança envolvendo o PMDB, o PR o PV na eleição proporcional.

A principal reclamação de Wilma é com o PR, presidido no Estado pelo deputado federal João Maia.

Foi o que ela externou em entrevista concedida ao jornal Tribuna do Norte, neste domingo(18).

Wilma frisa que não foi comunicada por João Maia e nem pelo deputado federal Henrique Alves sobre a formalização da aliança com o PV.

“Não. Nós ficamos de logo após a volta do nosso governador Iberê ter uma reunião. Então esperamos que nessa reunião a gente possa sentir o que está acontecendo”, diz Wilma.

A ex-governadora entende a posição do PMDB, tendo em vista a divisão entre Henrique e o senador Garibaldi Filho.

Mas não perdoa o PR.

“Os próprios aliados do PR não entenderam porque há uma certa dificuldade em relação a tudo que estava sendo combinado. O PMDB tinha problemas de fazer aliança conosco na majoritária, mas o PR não tinha”, ressaltou Wilma.

A pré-candidata ao Senado pelo PSB afirma que ficou surpresa ao saber que João Maia anunciou que seu primeiro voto seria para Garibaldi. Segundo Wilma, João Maia sempre dizia que o primeiro voto para o Senado seria para ela e o segundo para o senador José Agripino.

“Eu me surpreendi porque ele me dizia sempre que eu era o primeiro voto e José Agripino o segundo, porque muita gente que votava nele estava preferindo José Agripino. Essa era a conversa que ele sempre me dizia”, frisa Wilma.

A ex-governadora, no entanto, espera que João Maia cumpra com a palavra e vote nela.

“Ele declarou para mim o voto em Wilma. Se ele (João Maia) declarou o voto em Garibaldi, então quem está sobrando é Agripino”, enfatiza Wilma.

A ex-governadora diz ainda na entrevista à Tribuna do Norte, que o presidente Lula garantiu a ela que vem ao RN na campanha eleitoral.

“O presidente Lula disse a mim, falei com ele no dia 29 de março, dois dias antes de sair do governo, que vem aqui ao Estado. Foi em uma reunião com ele e com a ministra Dilma”, revelou Wilma de Faria.

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