Políticos de Ceará-Mirim preferem "negociar" apoios a candidatos de fora do que eleger um deputado da terra
Com 48 mil eleitores, o município de Ceará-Mirim conta apenas com duas candidaturas a deputado estadual e um a suplente de senador.
Os candidatos a deputado são o farmacêutico Gláucio Tavares(PRB) e a líder dos sem-terra Livânia Frizzon(PT).
Já o candidato a suplente de senador é o advogado Ricardo Sobral(PSDC). Sobral é suplente do candidato ao Senado pelo PSDC Joanilson Rêgo.
O município, mais uma vez, não deverá eleger nenhum nome local para a Assembléia Legislativa, já que as candidaturas de Gláucio e de Livâni não têm estrutura para obter êxito.
As lideranças políticas de Ceará-Mirim preferem apoiar candidatos de fora, que não têm nenhum compromisso com o município.
Esses candidatos “negociam” os apoios das lideranças cearamirinenses e, eleitos, não pisam mas nem os pés na cidade.
Embora sendo um dos municípios mais importantes da Grande Natal, Ceará-Mirim há muito tempo que não tem um representante na Assembléia.
E não conta sequer com um filho seu exercendo um cargo relevante no Governo do Estado.
Ceará-Mirim é um município sem representatividade no cenário político-administrativo do Estado.
As principais lideranças do município são apáticas.
O prefeito Antônio Peixoto vem realizando uma administração pífia e, politicamente, não tem expressividade na política estadual.
O grupo do ex-senador Geraldo Melo esfacelou-se. Não lançou nenhum candidto ao pleito deste ano.
Os vereadores são quase todos comprometidos com as benesses do poder.
E algumas lideranças que poderiam representar algo novo são omissas e desunidas.
Com 48 mil eleitores, Ceará-Mirim tinha condições de eleger um representante para a Assembléia Legislativa somente com o voto dos cearamirinenses.
Mas as lideranças políticas de Ceará-Mirim preferem “negociar” seus apoios a candidatos de fora em detrimento dos interesses do município.
Ceará-Mirim não merece as lideranças políticas que tem.
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