O levantamento aponta o perfil do brasileiro que faz cursos online. Em sua maioria, eles são homens com formação universitária e com renda mensal acima da média.
Isso quer dizer que dos 7 milhões de brasileiros que já estudaram pela internet, 22% têm ensino superior e 21% são da classe A. Além disso, 12% do total são homens, enquanto as mulheres representam 10%.
Quando a questão é faixa etária, o estudo aponta que não há grandes diferenças entre as idades dos usuários que estudam pela internet. Pessoas que têm entre 25 e 34 anos estão na ponta da tabela. Elas representam 16%. No entanto, o número de alunos é bem distribuído entre todos os brasileiros que estão na faixa de 16 a 44 anos.
A região Sudeste do país concentra 12% dos alunos de cursos online. Mas, também neste aspecto, os números são bem parecidos. Centro-Oeste e Norte possuem índices bem próximos do primeiro colocado, com 11% e 10% respectivamente. A surpresa fica para a região Sul do Brasil, que tem apenas 9%.
Procura
A educação à distância tem conquistado mais adeptos com o desenvolvimento da tecnologia. A comunicação em tempo real permite contato com o conhecimento, com professores e colegas por meio de salas virtuais, sem precisar sair de casa.
Em outros países já é possível encontrar instituições de ensino que trabalham exclusivamente com a educação à distância. Mas, no Brasil, as escolas e universidades que trabalham com este tipo de educação ainda mantêm cursos presenciais.
Mesmo assim, o número de cursos não-presenciais cresceu quase 20 vezes entre 2002 e 2009, saltando de 46 graduações abertas para 844 no mesmo intervalo, segundo um levantamento recente do MEC (Ministério da Educação).
Em porcentagem, o "boom" representa 1.834% de crescimento em sete anos. A procura dos estudantes pelo modelo de ensino também cresceu muito em sete anos - subiu de 40,7 mil matrículas, em 2002, para 838,1 mil em 2009, um aumento de 2.059%.
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