Atores da Globo apoiam bombeiros do Rio em vídeo


Atores da novela “Morde e Assopra”, da TV Globo, gravaram depoimentos em apoio aos protestos dos bombeiros do Rio e pedindo a libertação dos 439 detidos pela invasão ao quartel-general da corporação no último sábado.
“Não se sobrevive com um salário de R$ 950 por mês. Apoiamos tudo que os bombeiros fizeram até agora. Exigimos a liberdade de todos eles. Em nome de um país amado, liberdade para todos”, diz a atriz Cássia Kiss.
O ator Ary Fontoura insta o governador Sérgio Cabral (PMDB) a abandonar “a postura antidemocrática” e a retomar o diálogo com a categoria.
O vídeo traz depoimentos ainda de Elizabeth Savalla, Mateus Solano e Sergio Marone.
Marone também está divulgando a campanha em seu Twitter, com as hashtags #SOSBOMBEIROS e #RioVermelho.
“Exagero colocarem o Bope contra os bombeiros, q estavam dando ex d civilidade exigindo salario digno numa cidade q gastou $20MInuma ciclovia e $1BI na cidade da musica. E equivocado da parte do governador chama-los d vandalos, enquanto estavam sendo +1vez,heróis [sic]“, escreveu em seu microblog.
O ator também está ajudando a divulgar uma caminhada em solidariedade aos bombeiros que deve ocorrer no domingo (12), em Copacabana (zona sul do Rio).





INVASÃO
O quartel central do Corpo de Bombeiros do Rio foi ocupado na sexta-feira (3) à noite por cerca de 2.000 manifestantes, de vários batalhões da cidade, alguns acompanhados por familiares –mulheres e crianças– que reivindicam melhores salários. Durante quase cinco horas –das 21h às 2h– o comandante geral da PM, coronel Mario Sergio Duarte, esteve no local negociando com os invasores. Ao longo da madrugada, alguns bombeiros deixaram o quartel.
Policiais militares do Batalhão de Choque invadiram às 6h do sábado (4) o quartel com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação. O comandante do batalhão de choque, Valdir Soares, ficou ferido durante a ação. Uma criança de dois anos foi atendida no hospital Souza Aguiar por ter inalado gás e, logo após, liberada.
Os líderes da invasão ao quartel podem ser condenados a até 12 anos de reclusão, de acordo com código penal militar.
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