Agora, estamos protegidos. Afinal, quem não ficaria mais tranquilo em saber da existência de um telescópio gigante, que fica no topo de uma montanha e está equipado com uma câmera digital de 1.4 Gigapixel?
Acredite: o PS1 é o primeiro de quatro Pan-Starrs (Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System) – uma série de telescópios construídos para descobrir, rastrear e mapear asteroides que estejam, próximos do planeta Terra. O registro foi publicado recentemente no website da National Geographic.
A máquina foi instalada em cima de um vulcão dormente local, o Haleakala. Sustentando a maior câmera digital do mundo, iniciou as operações tirando centenas de fotos em altíssima resolução a cada novo dia, uma vez que uma de usas missões é literalmente varrer e investigar os céus atrás de rochas espaciais e estranhos fenômenos estelares
O PS1 consegue mapear asteroides de tamanhos variados (até 300 metros ou 984 pés). E até mesmo um grande o suficiente para causar grandes destruições em uma grande área habitada – ou varrer uma cidade inteira do mapa. Para Edo Berger, professor do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica e que estudou os dados do telescópio, “é o melhor sistema de alerta precoce que temos”.
Embora tenha sido fotografado e divulgado na internet no final de 2008, suas operações completas começaram há pouquíssimo tempo. E ele age rápido: a cada 30 segundos, o telescópio tira uma foto de 1400 megapixels (1.4 gigapixel) de uma região específica do céu. Para se ter uma ideia, isso representa 3600 vezes mais proximidade do que a câmera principal do Hubble e uma resolução 1000 vezes maior do que a da Red One. Berger dimensiona o avanço.
- Conseguimos encontrar mais fenômenos astronômicos como explosões num mês mais do que toda a comunidade astronômica durante um ano inteiro.
O PS1 é o primeiro dos quatro que serão montados e “trabalharão” no Havaí. Todos ficarão apontados para a mesma direção, para que quatro imagens praticamente iguais sejam combinadas para criar apenas uma equivalente a de um telescópio de 3,6m. Isso aumenta a observação de objetos em até dez vezes.
Para Berger, será possível mapear o sistema solar com muito mais detalhes do que anteriormente e estudar a formação da Via Láctea por meio da observação com uma sensibilidade sem precedentes.
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