O Bispo Romualdo Panceiro, grande poderoso junto ao Bispo Edir, resolveu abrir guerra direta contra Honorilton ao assumir publicamente sua contrariedade frente à programação parcial da Record.
Mais cedo ou mais tarde isto iria acontecer.
E Romualdo tem uma postura parecida com a de RR Soares em relação à programação artística da emissora, ao não aceitar coisas do tipo da Fazenda e similares.
Romualdo não tem a menor vontade de ficar com a cadeira de vice-presidente artístico da Record.
Prefere ficar onde está e conseguir autorização de Edir para reformular totalmente o artístico da emissora.
O enfrentamento entre Romualdo e Honorilton é assunto proibido dentro da Record, e nem poderia ser de outra forma, pelo volume de gente de Honorilton que ouve tudo que se passa lá dentro.
As críticas abertas ao artístico da emissora, feitas por Romualdo, são apenas o começo.
E Romualdo, por sua fidelidade a Edir, jamais faria tais críticas a público se não tivesse tido a aceitação de BM.
Pelo seu perfil discreto, Romualdo jamais se exporia desta forma se não fosse para guerrear.
E seu poder financeiro na Igreja lhe dá esta base de guerra.
Pela primeira vez eu não apostaria em Honorilton.
As ações da Record que Honorilton possui não vão lhe ajudar em nada nesta guerra que ele vai perder exatamente por erros dele mesmo e de sua postura diante da emissora.
Todos os absolutistas que são mostrados na história acabam perdendo o poder por seus erros absolutos.
Vejam que na televisão, outro absolutista, Silvio Santos, cujo perfil Honoritlon acabou por ou sem querer imitando, perdeu um banco e teve que vender a preços baixíssimos sua rede de varejo que foi o começo e a escalada de seu sucesso.
Antes disto, Paulinho de Carvalho, outro absolutista, teve que vender a TV Record para o Bispo Edir Macedo, porque perdeu o lucro dela por seu jeito absolutista de ser.
Inclusive, quando Silvio Santos comprou metade da TV Record e ficou sócio de Paulinho, eram dois absolutistas que tentavam impor suas ideias querendo apenas um ser maior que o outro e não se importando com o que o povo queria.
Então a TV Record quebrou na mão dos dois.
Isto pode até exemplificar em fatos para contradizer aqueles que declaram fanaticamente que Silvio é um empresário de sucesso.
Ora, se ele perdeu um banco, teve que vender a rede de varejo que foi a alavanca de seu sucesso em programa de televisão e teve qeu vender sua parte na TV Record, além de perder a vice liderança para a Record do Bispo Edir Macedo, e continua sendo absolutista não tendo aprendido nada com suas perdas, então o fracasso subiu à cabeça de Silvio.
O mesmo pode-se dizer de Honorilton Gonçalves que acreditou que por ter tido experiência de apresentador no programa da madrugada da Record, seria um grande diretor que comandaria o sucesso da emissora.
Mas seu absolutismo trabalhou contra ele e o encantamento e glamour de ser o grande poderoso da Record, levaram a atitudes que estão sendo ruins pra emissora.
Isto não é bom para ninguém, porque não se sabe se Romualdo será igual a Honorilton em linha absoluta.
Mas o que não pode é a Record continuar como está, do jeito que está, precisando de aportes milionários da Igreja, e colocando uma programação artística que vai contra todo perfil de filosofia da Igreja.
Ninguém aqui está criticando a linha artística no geral, mas nos excessos sob pretexto de que o povo quer.
Tanto não quer que o ibope da Record é pífio para todo o dinheiro gasto lá.
O caminho para se distanciar do SBT e ficar próximo da Globo não é difícil.
Mas é difícil para quem não sabe e comprovadamente pelos números de ibope e financeiros da emissora, Honorilton não sabe fazer a emissora ficar no caminho certo.
Romualdo também não sabe, mas pode ter um perfil diferente de Honorilton e monstar uma equipe real de trabalho que ele possa cobrar ibope e finanças equacionadas para uma emissora que ainda tem chance de ter sucesso.
O caminho não é difícil, aliás é bem fácil, mas pra quem sabe.
Do jeito correto de produção artística e programação a coisa mais fácil é a Record passar de imediato, num período de 6 meses, de 7 para 12 de média geral.
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