Marcelo Tas, líder do “CQC”, confirmou que existe uma rincha entre os dois humorísticos. Ele revelou, durante a festa de lançamento da grade de programação da Band.
“Tem uma rincha, não vamos fugir disso. Não tenho problema em falar nisso. Quando o CQC surgiu, houve uma comparação inevitável com eles. Com os anos, as pessoas foram percebendo que são coisas diferentes. Eu diria que são absolutamente diferentes. Apesar de toda admiração que tenho pelo Pânico, existe uma competição e acho saudável existir. A chegada deles na Band nos estimula a correr atrás, fazer mais. Eu percebo que eles também: estão chegando com sangue no ‘zóio’, querendo arrebentar.”
Ele também comentou que não haverá uma delimitação nas pautas para o Pânico e para o CQC.
“Isso a gente não quis fazer. Aliás, é um ponto que o Emílio e eu concordamos que não se deve delimitar nada. A gente está há quatro anos juntos no ar. É impossível delimitar. Por exemplo, vamos ter um final de semana com a Dilma em São Paulo. Vamos tirar na purrinha quem vai? Não faz sentido…”
O apresentador contemporizou dizendo que a linguagem dos dois programas é bem diferente, o que não atropelaria o outro na cobertura de eventos.
“Cada um cobre com uma linguagem diferente. O público de cada programa gosta de ver daquele jeito. Às vezes, é o mesmo público e não tem porque mudar. Não somos como jornalistas que estão atrás de furos. Estamos atrás de outros furos. Como gosto de dizer, o jornalista tradicional gosta de dar primeiro, a gente gosta de dar gostoso. É diferente!”
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