Ontem,último dia da greve, o movimento de passageiros nas ruas de Natal foi relativamente tranquilo. A Polícia Militar foi acionada desde a madrugada e garantiu a tranquilidade na saída da frota emergencial das garagens de ônibus. De acordo com o coronel Francisco Canindé Araújo, comandante geral da PM, não houve registros de tumultos nem de vandalismo. “Não permitiremos que as manifestações prejudiquem o tráfego na cidade, sejam em ruas ou avenidas”, declarou ele, ontem pela manhã.
Segundo o Seturn, a greve trouxe prejuízos financeiros, além dos transtornos à população. As empresas de ônibus deixaram de faturar, por dia, R$ 500 mil, o que totalizando os quatro dias gira em torno de R$ 1,7 milhão. “Não podemos falar em prejuízo porque deixamos de faturar, mas também não gastamos com combustível, por exemplo. Os carros estavam parados”, explicou Augusto Maranhão Vale, coordenador jurídico do Seturn.
Circularam nas ruas 32% da frota da Guanabara, 31% da Conceição, 31% da Reunidas, 19% da Santa Maria, 46% da Riograndense e 30% da ViaSul. Ainda com frota mínima, os rodoviários descumpriram novamente a decisão da justiça do trabalho. O TRT havia determinado 70% da frota nos horários de pico, e 50% nos demais horários.
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