Não fosse só figurar como ré na Operação Sinal Fechado – esquema fraudulento montado no Detran/RN durante o seu governo – a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) sofre mais um “baque” em suas pretensões de se candidatar novamente a prefeitura de Natal. Seu filho, advogado Lauro Maia, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por formação de quadrilha, corrupção passiva, tráfico de influência, e por colaborar na prorrogação indevida de contrato – por duas vezes, no que ficou conhecido por Operação Higia.
Foram denunciados, além de Laura Maia, outras 12 pessoas. Todos são acusados de formar uma organização criminosa para fraudar licitações e superfaturar contratos, através do pagamento de propina a agentes públicos dentro da Secretaria Estadual de Saúde durante o governo Wilma de Faria.
Como mãe, e aí não estou olhando só o lado da política, Wilma de Faria certamente deve está abalada. Nenhuma mãe deseja ver o filho ser acusado de qualquer tipo de prática de ilícito. E no caso dela a situação ainda é mais complicada, pois que Lauro Maia está sendo acusado de formação de quadrilha dentro do próprio governo em que sua mãe era governadora, usando inclusive do tráfico de influência, o que é mais um agravante.
Comenta-se que Wilma de Faria estaria aguardando só o resultado da votação das contas de Carlos Eduardo Alves (PDT) relativas a 2008, pela Câmara, para colocar o bloco na rua de sua candidatura. Não acredito. Wilma tenciona sim indicar o nome para compor chapa com o pedetista. Até porque, se Carlos for considerado um ficha-suja pelos vereadores, vai judicializar o pleito. Ou seja, recorrerá à Justiça para ter direito a ser candidato.
O fato é que a denúncia do Ministério Público Federal contra Lauro Maia, pelo o que conheço, abalou Wilma. A “guerreira” sofreu mais um golpe emocional. A conferir!
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