A aliança com o PSB é temida pelos partidos que conquistam bancadas com a estratégia do voto de legenda, como PCdoB e o próprio PDT, presidido no estado por Carlos Eduardo. Atualmente, os dois partidos possuem um parlamentar cada: George Câmara (PCdoB) e Sargento Regina (PDT). Ambos foram eleitos com a estratégia da legenda. Numa aliança com o PSB, em 2008, não teriam conquistado o mandato. A chapa pessebista, que tem cinco vereadores buscando reeleição, é vista como congestionada.
Na última eleição, o PT perdeu as duas cadeiras na Casa devido à composição proporcional com os pessebistas, que elegeram sete vereadores. Sem aliança com outras siglas, o PSB pode ver sua representação na Casa reduzida. Em contato com a reportagem, Wilma de Faria disse que desconhece a posição de Carlos Eduardo externada nesta reportagem. Ela afirmou que a repetição da aliança majoritária na chapa proporcional foi o ponto mais importante para o fechamento do acordo. Ela frisou que só se posicionará sobre a questão depois que conversar com Carlos Eduardo sobre isso.
Devido à possibilidade de perder a única vaga que tem na Câmara se firmar coligação com o PSB, o PCdoB poderá abandonar a aliança em torno do nome de Carlos Eduardo para apoiar a pré-candidatura do deputado estadual Fernando Mineiro (PT). As conversas neste sentido já começaram. O pedetista tentará achar um denominador comum para agregar os interesses de todas as legendas que declararam apoio ao seu projeto. A tarefa requer muita engenharia política.
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