Copeiro, frio, com uma camisa muito pesada e uma dose de sorte. Esse é o adversário do Corinthians na final da Copa Santander Libertadores. Nesta quinta-feira (21 de junho), o Boca Juniors, com o regulamento embaixo do braço, segurou o 0 a 0 com a Univerisad de Chile, em Santiago, e confirmou vaga, pela décima vez, na decisão do torneio mais importante do continente.
O primeiro jogo será em Buenos Aires. Já o Timão, que eliminou o Santos nesta quarta, define em São Paulo.
O jogo
Gelado como a temperatura nos Andes e com o relógio como aliado, o Boca entrou em campo para fazer o tempo passar até o apito final. A estratégia de fazer lançamentos em profundidade foi dando resultado à medida que a defesa da Universidad de Chile se desarrumava.
Riquelme, o grande nome do primeiro tempo e uma espécie de treinador em campo, largou Mouche duas vezes na cara do gol, mas o companheiro perdeu as chances. Antes, o camisa 10 pegou de primeira um cruzamento do atacante e carimbou a trave de Herrera. O time argentino foi percebendo que estava mais próximo de abrir o placar do que os anfitriões.
Já La U chegou ao ataque com muitos jogadores, mas se descuidou feio atrás, deixando sempre alguém do Boca no mano a mano. A rigor, os chilenos, com Fernandes, numa cabeçada defendida por Orion, tiveram apenas uma única chance em 45 minutos. Trocando passes, foi uma equipe inofensiva aos portenhos.
Na etapa final, o jogo mudou. A Universidad foi para o tudo ou nada e começou a assustar. Diáz acertou a trave e obrigou, em seguida, Orion a fazer grande defesa. Ruidíaz também acertou o poste. Sempre com chutes de fora da área porque penetrar na área não dava.
O Boca não mudou a postura. Se arriscar? Por qual motivo? O time argentino seguiu segurando o jogo e esperando a confirmação da décima final da Libertadores.
DO BLOGUEIRO:
SOU COCA DE NASCENÇA
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