A “mão” de milho estava sendo vendida na Ceasa por R$ 20
O consumidor deverá sentir no bolso, inclusive na capital, os impactos do mau momento para a agricultura potiguar na hora de comprar o tradicional milho verde para o período de festas juninas que se aproxima. Geralmente, o custo do milho aumenta com a proximidade do São João.
Apesar de descartar a possibilidade de desabastecimento do alimento típico desta época do ano, o presidente da Ceasa, José Adécio, diz que o preço do milho deverá ter um aumento considerável este ano.
José Adécio explica que o milho vem de setores irrigados de dentro e fora do Estado, mas é evidente que a seca que assola o interior potiguar será sentida na safra de maio à junho. Esta semana, a cotação da "mão" de milho (valor referente à compra conjunta de 50 espigas) estava cotada a R$ 20, representando R$ 0,40 por unidade. Contudo, este valor tem por base apenas estimativas do período no ano passado, já que ainda não há milho verde sendo vendido na Ceasa este ano.
Mas, mesmo com a diminuição da oferta, o presidente da Ceasa descarta que o milho venha faltar no mercado potiguar e a população pode manter a tradição de fazer comidas típicas do período junino. "Faltar não vai. O milho está garantido para o São João, logicamente com uma oferta menor que no ano passado", salientou José Adécio.
O aumento do consumo de milho verde no Estado começa a partir da última semana de maio e vai até o final de junho devido aos festejos juninos.
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