Com objetivo de esclarecer algumas situações acerca do Partido Progressista (PP) de Ceará-Mirim cumpre-nos informar a todos os nossos amigos leitores, o que realmente aconteceu nesse processo que se chamou de 3ª via, enquanto estivemos presentes.
Inicialmente a 3ª via era composta por 04 Partidos: PT, PP, PSL e PMN; onde possuíam 03 (três) pré-candidatos a Prefeito: Marcílio Dantas, Ronaldo Venâncio e Dedé Luz; sendo o Partido dos Trabalhadores o condutor do processo de escolha da chapa, que seria realizada através de uma pesquisa encomendada pelo próprio PT.
O nosso partido, representado na minha pessoa, enquanto Presidente Municipal participava das reuniões sempre que possível e esteve disposto a acatar todas as determinações daquele movimento no qual estávamos inseridos, onde o primeiro lugar nas pesquisas seria o candidato a prefeito, o segundo lugar seria o vice, e o terceiro coordenaria a campanha ou sairia candidato a vereador, e desse modo ficou combinado e amplamente divulgado em toda a imprensa de nossa cidade.
No entanto, após a saída do companheiro Dedé Luz, começou a existir interferências de pessoas que não faziam parte da Frente, o que prejudicou o seu correto andamento, mas, mesmo assim continuamos acreditando nas pessoas que estavam desde a sua criação, e nos levaram a confiar que a escolha seria de forma democrática através da pesquisa conforme acordado entre os Partidos, e os homens que os representavam.
Nesta segunda-feira, dia 25 de junho, reuniu-se os até então pré-candidatos da frente Marcílio Dantas, Ronaldo Venâncio, além dos representantes do PT, do Presidente do PDT Antônio Ivo, do empresário José Saly, o Dentista Luis Antônio e o vereador Júlio César, que mesmo negando veementemente diversas vezes sua participação, esteve presente para analisar os dados da pesquisa encomendada pelo PT para a escolha da chapa.
Ao analisar a pesquisa, esta mostrou uma vantagem do nosso nome em relação aos demais, no entanto, para nossa infeliz surpresa, os representantes partidários após meses de diálogos e ampla divulgação de qual seria o critério para escolha dos nomes, repentinamente tentaram alterá-lo para nos impor uma candidatura, que além de em nenhum momento ter feito parte do movimento, não figurava na nossa frente na pesquisa que seria o parâmetro de escolha.
Desse modo, de maneira coerente e respeitando os nossos princípios, não mais podíamos compactuar com aquela vexatória situação. Vivemos há anos com candidatura impostas, que não representam os anseios do povo, e diante de tudo o que foi explanado, o Partido Progressista de Ceará-Mirim, bem como todos que acompanharam o processo de criação e sustentação da Frente de Resistência do Vale, sentiram-se enganados, uma vez que todo o método democrático de escolha dos candidatos fora desrespeitado em prol da imposição de um nome.
Por fim, o Partido Progressista seguirá sua caminhada em prol de um Município mais justo, igualitário e democrático, onde os anseios de sua população sejam respeitados, apresentando propostas e ideias concretas e balizadas para o avanço de nossa cidade, através de uma candidatura independente, longe das amarras e das deslealdades que maculam e desacreditam os políticos de nossa cidade.
Atenciosamente,
Marcílio de Morais Dantas
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