Um levantamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) concluiu que a TIM derruba, propositalmente, ligações de usuários que tenham planos cobrados por ligação, e não por tempo. A agência monitorou ligações em todo o País, comparando usuários do plano Infinity e os que não têm o plano, e concluiu que a operadora derrubando chamadas de forma proposital. O relatório foi realizado entre março e maio e entregue ao Ministério Público do Paraná.
Com os dados nas mãos, o MP do Paraná pede à Justiça que a TIM volte a ser proibida de firmar novos contratos no Paraná enquanto as seis metas de qualidade sobre as quais a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontou irregularidades não forem respeitadas. Conforme a ação, em apenas um único dia, em 8 de março deste ano, quase 8,2 milhões de clientes da TIM foram afetados por desligamentos provocados pela operadora. Nesse mesmo dia, os usuários teriam pago cerca de R$ 4,3 milhões por serviços não prestados em sua totalidade pela operadora.
A ação do MP é assinada pelos promotores Maximiliano Deliberador e Michele Zardo, ambos da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba. A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná ingressou hoje com uma ação parecida contra a TIM. Os deputados também pedem que a suspensão contra a operadora seja retomada.
Suspensas no último dia 23 de julho como forma de punição pela má qualidade dos serviços prestados, as vendas de novas linhas de celulares e internet das operadoras TIM, Claro e Oi foram liberadas pela mesma agência na última sexta-feira (3).
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