Nove pessoas são denunciadas e é pedida a prisão preventiva de mais um sequestrador


O Ministério Público do Rio Grande do Norte ofereceu na sexta-feira (10) a denúncia contra os integrantes da quadrilha que em 17 de junho último, em Ceará-Mirim/RN, sequestraram Porcino Fernandes da Costa Segundo, conhecido como Popó, no intuito de obterem vantagem ilícita.

A denúncia do processo n° 0002095-39.2012.8.20.0102, oferecida perante a Vara Criminal da Comarca de Ceará-Mirim, foi contra as pessoas de Paulo Vitor Lopes Monteiro; Bruna de Pinho Landim; Orlandina Torres Carneiro; José Orlando Evangelista Silva; Anderson de Sousa Nascimento; Antônia Berenice Damasceno Lima; Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho; Francisco Wancimberg Dos Santos Guimarães e Leonora Gomes de Sena.

Todos foram denunciados por extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha, sendo que Paulo Victor Lopes Monteiro e Anderson de Sousa Nascimento, foram denunciados também por porte ilegal de arma de uso restrito e proibido, roubo e cárcere privado.

Segundo o apurado no inquérito policial, Francisco Genério, conhecido como “cabeça”, morto pela polícia durante a operação de resgate, e Paulo Victor eram os líderes da quadrilha e responsáveis por arquitetar o plano para sequestrar Porcino Segundo, contratando os demais denunciados e tomando as medidas preparatórias para a ação criminosa, como os aluguéis das casas que serviriam de cativeiro, locação de automóveis e organização da logística de funcionamento dos cativeiros.

No dia 17 de junho de 2012, o trio formado por Francisco Genério, Paulo Victor e Anderson Sousa realizou o sequestro, privando o jovem Porcino Segundo de sua liberdade, a fim de extorquir o empresário Porcino Júnior. Na ação, o trio também privou a liberdade do tratador de cavalos Sadrielio Constantino Veríssimo da Silva, que estava com “Popó” no Parque de Vaquejadas Lourival Pereira, libertando-o cerca de uma hora depois.

Além dos já indiciados no inquérito policial, o Ministério Público denunciou e requereu a prisão preventiva de Francisco Wancimberg dos Santos Guimarães, o “Berg”, por entender que o mesmo participou do crime, tendo intermediado o aluguel de um dos cativeiros, emprestado seu carro para uso da quadrilha, além de ter sido o responsável pela contratação do também denunciado Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho.

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