Assepsia: Investigação de participação da prefeita foi motivada por contas pessoais encontradas em casa de ex-tesoureiro


A Operação Assepsia foi deflagrada pelo Ministério Público estadual do RN no último dia 27 de junho.  A Operação investiga a contratação de supostas organizações sociais pelo Município de Natal, com atuação na área da saúde pública.

Na época, oito mandados de prisão foram expedidos, tendo como alvo o ex-secretário de Planejamento de Natal, Antônio Luna, o ex-secretário de Saúde Thiago Trindade, o procurador do Município, Alexandre Magno de Souza, Rose Bravo e Antônio Carlos Júnior, dirigentes da Marca, entre outros. Todos respondem em liberdade. Antônio Luna, até o momento, não foi denunciado pelo MPE.

Quando foi realizada a denúncia pelo MPE, em julho, a assessoria do órgão informou que os outros investigados poderiam ser denunciados posteriormente.

Em 13 de julho, o Blog do BG já havia em primeira mão ‘cantado a pedra’: a operação Assepsia teria desdobramentos e novos nomes seriam citados entres os suspeitos. Pois bem. Naquele mesmo post, o Blog já havia falado de documentos comprometedores, como faturas e contas pessoais, encontradas durante a busca e apreensão.

No caso, os documentos citados, era uma lista feita em computador e impressa em papel ofício que discriminava valores de despesas gastos com viagens, cartões de credito,  funcionários, despesas residenciais, entre outros;  no nome da Prefeita Micarla de Sousa e de seu esposo Miguel Weber. Essa lista feita em computador e impressa em papel ofício, estava na casa do então coordenador administrativo e financeiro da Secretaria Municipal de Saúde, Francisco de Assis Rocha Viana. De acordo com o que foi apurado pelo blog , estas contas totalizavam cerca de R$ 60 mil.

Nessa lista ainda consta, o nome de Bosco Afonso, informando o valor recebido por ele todo mês, cerca de 10 mil reais

Foi este documento que motivou o Ministério Público a investigar a participação da prefeita neste escândalo na secretaria municipal de Saúde e que desencadeou para outras frentes.

O Ministério Público entra em uma nova fase de investigação, com essas novas informações, que se somam aos 115 volumes do processo, que hoje corre em segredo de justiça.


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