Criador do leilão da virgindade pode ser preso por tráfico de pessoas no Brasil




A brasileira Ingrid Migliorini, mais conhecida como "Catarina", vendeu sua virgindade por mais de R$ 1,5 milhão, mas, se depender do subprocurador-geral da República João Pedro de Saboia Bandeira de Mello Filho, ela pode ficar sem um tostão.

Mello Filho quer que o diretor do documentário Virgins Wanted (Procura-se Virgens, em tradução livre), Justin Siseley, que patrocinou o leilão da virgindade da brasileira e vai produzir um filme sobre a história, responda pelo crime de tráfico de pessoas.

Em entrevista ao R7, o subprocurador disse que ficou sabendo que o australiano Sisely, idealizador do projeto, está vindo para o Brasil com Catarina, e que tentará acionar o Ministério Público para que ele responda pelo crime.

— Pretendo acionar o Ministério Público aqui [no Brasil], para que, se ele vier, ele responda [pelo crime]. Se o crime produziu efeitos no Brasil, e o efeito foi o aliciamento, a competência é da Justiça brasileira.


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