Realizou-se nesta quarta-feira a sessão-funeral da CPI do Cachoeira. Dos 34 membros da comissão, apenas seis acompanharam as exéquias. Odair Cunha (PT-MG), o relator-coveiro, teve de carregar sozinho o caixão. Tentou melhorar a aparência do relatório-cadáver, retirando dois apêndices que estavam à mostra. Num, o indiciamento de jornalistas. Noutro, a criminalização do procurador-geral da República.
Ainda assim, não houve quem quisesse segurar as alças do esquife. A plateia desejava outras supressões. Odair bateu o pé. Disse que mais não tira. Nem admite que seja tirado, já que, pelo regimento, defunto de CPI não admite emendas. Foi chamado de ditador. E decidiu-se prolongar o enterro. O defunto será velado por mais uma semana. Só descerá à cova na outra quarta-feira (5). O odor já está insuportável.
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