Fisiculturista foi estrangulada até a morte pelo marido, diz reportagem


Fabiana e o marido estavam hospedados em um hotel em Natal (RN) quando ela morreu
A Polícia Civil de Natal (RN) concluiu que a fisiculturista Fabiana Caggiano Paes, de 36 anos, foi estrangulada até a morte. O laudo conclusivo da criminalística, obtido com exclusividade pela reportagem, aponta a causa da morte como “encefalopatia anóxica devido a asfixia mecânica decorrente de constricção cervical”.

A conclusão da investigação é de que o marido de Fabiana, Alexandre Paes, apertou seu pescoço até ela parar de respirar e ter uma parada cardíaca. O delegado responsável pelo caso, Frank Albuquerque, deve indiciá-lo ainda nesta quarta-feira (23) por homicídio qualificado.

O laudo toxicológico, que também ficou pronto esta semana, apontou que Fabiana não havia consumido nenhuma substância química que pudesse provocar a morte.

Os resultados de outros dois exames – o necroscópico e o patológico – foram divulgados na semana passada e já haviam determinado asfixia como causa da morte de Fabiana.

Fabiana e o marido estavam hospedados em um hotel em Natal (RN) quando ela morreu. A possibilidade de Alexandre Paes ter cometido o crime surgiu depois de contradições entre os depoimentos prestados. Ele informou que encontrou Fabiana desmaiada no banheiro e que ela passou mal enquanto tomava banho, mas testemunhas disseram que o banheiro estava seco.

Outra suspeita é de que o relacionamento do casal estava passando por uma crise depois que a fisiculturista descobriu que o marido tinha uma amante. Por conta disso, os dois teriam discutido no hotel.

Um dos médicos que atendeu a vítima disse em depoimento que o marido tentou liberar o corpo da fisiculturista antes da perícia do SVO (Serviço de Verificação de Óbito), que indicaria a causa da morte. Ele ainda informou que a intenção do marido era cremar o corpo.


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