A Tribuna do Norte destaca a notícia de que a Bioenergy, uma das quatro maiores geradoras de energia eólica no país e uma das primeiras a inaugurar parques eólicos no Rio Grande do Norte, transferiria os parques em instalação no estado para o Maranhão devido a problemas no sistema de transmissão de energia, divulgada no último sábado, levou o governo do estado a agendar uma reunião de última hora com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). A companhia, responsável por instalar três das quatro linhas previstas para o estado, não tem conseguido cumprir o cronograma de obras.
Para tentar resolver o problema e evitar a fuga de investidores, o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Rogério Marinho, recebe hoje em seu gabinete três técnicos da Chesf ligados as áreas de logística e meio ambiente. O atraso nas obras tem causado prejuízos a quem inaugurou parques eólicos, mas não conseguiu ou gerar ou fornecer energia ininterruptamente por falhas no sistema de transmissão.
A ideia, segundo o secretário, é saber o que está atrasando a instalação das linhas e subestações e tentar agilizar este processo. Diretores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) também participam da reunião. Em entrevista exibida no último domingo pelo Fantástico (Globo), o diretor de Engenharia da Chesf, José Aílton de Lima, creditou os atrasos a problemas de licenciamento – por isso os diretores do Idema foram convidados.
O presidente da Bioenergy, Sérgio Marques, chegou a afirmar que o grupo transferiria não apenas um, mas os quatro parques em instalação no RN, caso os problemas envolvendo o sistema de transmissão no RN não fossem resolvidos. Com a transferência, o RN perderia de uma só vez R$ 440 milhões – cada parque está orçado em R$ 110 milhões.
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