Suspeitas aumentam contra marido de fisioculturista paulista que morreu em Natal


Dos cinco laudos que serão anexados aos autos da investigação acerca da morte da fisioculturista Fabiana Caggiano Paes, o delegado Frank Albuquerque tem em mãos apenas o de lesão corporal, feito no marido da fisioculturista, Alexandre Furtado Paes, na noite do dia 2 de janeiro, data de falecimento de Fabiana. No laudo consta que Alexandre Paes apresentava lesões nas costas, ombro, numa coxa e em um dos braços. “Pode ser que o vidro do banheiro tenha caído em cima dele”, declarou o delegado.

Frank Albuquerque confirmou a existência de vestígios de sangue no cabelo da fisioculturista, que pode ser do marido, porque ela não tinha ferimentos com sangramento. O delegado afirmou que faltam ser entregues a ele os laudos cadavérico; o necroscópico, no qual o médico que fez a autópsia indicando como e porque a pessoa foi morta; o patológico, que investiga se a pessoa tinha alguma doença; o toxicológico, para saber se houve ingestão de alguma droga e, por último, e do  local do crime, que descreve a cena do momento em que o corpo foi encontrado. A expectativa era de que os laudos fossem entregues ainda ontem, mas até o fechamento desta edição o delegado não tinha recebido o material.

O delegado afirmou que, informalmente, já tem informações sobre os laudos: “Já me disseram que os laudos cadavérico e patológico apontaram sinais de asfixia, sendo que vai ser preciso, ainda, ter um terceiro laudo, toxicológico, para que não haja nenhum questionamento futuro sobre se ela foi afetada por algum tipo de droga antes do incidente ou mesmo durante a internação”. Caso seja confirmada asfixia como causa da morte de Fabiana, Alexandre deverá ser indiciado por homicídio.


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