Líderes do PMDB lançam candidatura de Garibaldi contra Rosalba em 2014


O evento das entidades de classe em homenagem ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), foi palco para o lançamento da candidatura do ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB) a governador do Estado, nas eleições do próximo ano. Lideranças nacionais do PMDB, presentes ao evento, confirmaram que o PMDB terá candidato a governador no Rio Grande do Norte e apontaram o nome do ministro como o mais provável representante da legenda na disputa pelo governo do Estado em 2014.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (RJ), confirmou deliberação nacional da legenda para que o PMDB lance candidaturas próprias nos estados. “Nosso objetivo é que o PMDB tenha candidatos em todos os estados, inclusive aqui no RN”, afirmou Cunha, em entrevista a O Jornal de Hoje. Cunha disse acreditar na candidatura de Garibaldi a governador, afirmando que o PMDB potiguar hoje é forte no cenário político, tem o presidente da Câmara e um ministro de estado e que, por isso, não pode se furtar a lançar candidato.

“Claro que aqui a posição do deputado Henrique e do ministro Garibaldi vão ser decisivas. Será deles essa decisão inicial. Mas eu acredito na candidatura do ministro Garibaldi a governador”, disse Cunha.

Segundo o líder peemedebista, Garibaldi foi governador e, embora diga que não quer o cargo, é uma grande liderança. “O PMDB precisa, para se fortalecer, ter candidaturas em todos os estados. E aqui é um estado importante. É o estado que tem o presidente da Câmara dos Deputados, e tem o ministro de Estado, não pode se furtar ao embate. Time que não joga não tem torcida”, defendeu.

E o nome de Henrique? “Henrique é um nome para qualquer coisa, até para governador. Mas, acho que Henrique já se manifestou que não quer”, adiantou Cunha. “Mas, se ele quiser, com certeza absoluta será o nome”, ponderou.

Sobre a aliança do PMDB com o DEM no RN, Eduardo Cunha declarou que o PMDB é um partido muito liberal, que vive das suas federações e que, cada estado tem a sua realidade e não pode fugir da realidade de cada estado. “Aqui não é exceção. Houve outros estados em que isso também aconteceu. Mas cada um sabe o que é melhor para si. Mas o que é nacional é que nessas próximas eleições nós teremos candidatos próprios. E quem puder se aliar, que venha, que sempre será bem-vindo”.


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