No capítulo desta segunda-feira (18), quem assistiu viu a morte de Raquel e tudo o que aconteceu foi um desenrolar de patetices que é até difícil descrever. Primeiro que a moça descobre que Lívia e Wanda são traficantes de pessoas. E o que ela faz? Em vez de guardar o segredo e contar para a polícia, resolve encarar as mulheres que já haviam se mostrado perigosas. E ainda diz: "vou contar tudo para a polícia".
Mas o lado pateta não para aí: no momento em que consegue telefonar para a delegada Helô, em vez de contar logo quem é a chefa do tráfico de mulheres ela diz: "você não vai acreditar quem é a chefa" e não diz. Isso é um dos suspenses mais toscos que se pode ter numa novela ou num filme. Coisa de quem parece estar começando a escrever roteiro agora, o que não é o caso de Glória Perez.
A cena da morte é outra coisa indescritível de ruim. Lívia usa novamente a injeção fatal e dá cabo de sua nova vítima. Dentro de um elevador de hotel. Este blogueiro até perguntou no twitter: "certamente, num hotel chique como este, há uma câmera dentro do elevador, né?". A autora respondeu aleatoriamente dizendo que a assassina tem cúmplices no hotel. Ah, então agora está tudo explicado.
Para fechar tudo com chave de ouro, após tirar a vida da moça, a vilã joga a seringa ao lado do corpo. Para que mesm isso? Para a polícia deduzir que quem matou Jéssica no Rio de Janeiro foi a mesma pessoa que assassinou Raquel? E que Wanda e Lívia estão em Istambul? Uma bandida ardilosa como esta jamais daria tanta bandeira assim.
Glória Perez diz que se tudo acontecesse como na vida real, a novela não iria acontecer. Ok, novela é ficção, mas tem de haver um pouco de coerência. Caso contrário, pode colocar Théo com superpoderes, uma capa e cueca por cima da calça. Que tal?
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