CMDCA contra as drogas na escola e na família

CEARÁ-MIRIM
EDUCAÇÃO ANTIDROGAS
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LANÇA PROJETO DE ARTE E CULTURA NA PREVENÇÃO E COMBATE AO USO DE DROGAS
Nos últimos anos, o consumo de drogas, principalmente o de bebidas alcoólicas, vem aumentando do Brasil. O mesmo tem acontecido com o uso de maconha, cocaína e crack.
E é importante observar que o uso de drogas está associado a um número muito grande de problemas, principalmente violência, acidentes e AIDS.
Dentro desse contexto, todos concordam que a Escola tem um papel fundamental em nossa sociedade, e é certo que a sua importância tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas pela ampliação das possibilidades de melhorias que o espaço escolar tem proporcionado em nossa sociedade.
Foi pensando nisso, que o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Ceará-Mirim-CMDCA, lançou oficialmente o I Curso de Formação Contínua Sóciopolítico e Cultural para crianças e adolescentes.
O lançamento aconteceu no último dia 27/06 às 8h no auditório "Prefeito Roberto Varela" da Estação Cultural.
O projeto, caracteriza como público alvo, alunos das redes municipal, estadual e particular de ensino, e conta com os seguintes parceiros: Prefeitura de Ceará-Mirim, 5ª DIRED, Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Conselho Tutelar, Grupo de Escoteiros, APAE, Jornal Litoral Notícias, além das secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e Educação.
De acordo com o professor Gerinaldo Moura da Silva, presidente do CMDCA, o objetivo do projeto é o de implementar atividades no ambiente escolar que tenham a incumbência de incentivar na coletividade estudantil e na comunidade em geral, a discussão e a reflexão sobre as drogas e seus efeitos na escola, na família e na comunidade.
Gerinaldo destaca também, que o projeto tem objetivos específicos, como por exemplo, combater o uso de drogas na comunidade escolar, através de atividades educativas de sensibilização e reflexão; envolver crianças, jovens e adolescentes na proposta de projetos educacionais e sociais, preparando-os para o exercício da cidadania; bem como, diagnosticar causas e problemas vivenciados nos estabelecimentos de ensino e no seu entorno; buscar soluções para as diferenças e problemas diagnosticados, em conjunto com os parceiros; provocar mudanças nas relações escola/comunidade, aproximando a sociedade das instituições de ensino e demais entidades envolvidas no combate ao uso de drogas.
Ainda de acordo com o presidente do CMDCA, para alcançar esses objetivos estabelecidos, será necessário um monitoramento das ações por parte do Conselho, reuniões sistemáticas com os parceiros para exposição de motivos, trocas de experiências, apresentação de diagnósticos, assim como, participação em palestras, mesas redondas e seminários, tendo por objetivo a capacitação e o envolvimento dos participantes, promoção de concursos de cartazes, produção de vídeos, poesias que versem sobre o tema proposto, bem como de outros que venham a ser ventilados, como indisciplina escolar, violência, sexualidade na adolescência, etc.
O projeto terá sua culminância durante a semana da criança, em outubro próximo, quando será realizado o Seminário de Prevenção e Combate às Drogas e seus Efeitos na Escola, na Família, no Trabalho e na Comunidade.
PREOCUPAÇÃO
Por causa disso, professores de educação infantil, ensino médio e fundamental têm sido constantemente cobrados pelos pais de alunos, direção da escola e pela opinião pública em geral para abordarem a questão das drogas em sala de aula, e para saberem o que fazer com estudantes que precisam de atenção especial nessa área.
Sabemos que muitos professores estão preocupados com esse problema, mas pela correria diária eles não têm tempo para organizar uma proposta que envolva ações planejadas e bem estruturadas para tratar dessa questão tão preocupante.
Assim surgiu o projeto "Arte e Cultura na Prevenção e Combate ao uso de Drogas", do CMDCA, para oferecer subsídios teóricos e práticos para auxiliar significativamente aos educadores nos seus esforços que possam reduzir e prevenir os danos à saúde e à vida, bem como as situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de drogas (bebidas alcoólicas, fumo, crack, etc) em nossa comunidade.

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