Servidores da educação de Ceará-Mirim entram em greve nesta sexta-feira‏


Os servidores da educação de Ceará-Mirim paralisarão suas atividades por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira (16). A decisão foi tomada em assembleia no último dia 9, quando a categoria aprovou o indicativo de greve e organizou diversas visitas de mobilização às escolas, que estão acontecendo nesta semana.

O dia será marcado por uma nova assembleia unificada (município e estado – também em greve), às 9h, na Escola Estadual Ubaldo Bezerra (Ceará-Mirim). Logo após, os servidores realizarão um ato de protesto em frente à prefeitura.

Na segunda-feira (12), o comando de greve se reuniu pela primeira vez para planejar visitas às escolas do município, conscientizando pais, alunos e funcionários sobre a importância e a necessidade da greve. Segundo José Farias, diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), a população apoia a greve: “Temos feito visitas a muitas escolas e percebemos que o povo quer essa greve! Todo mundo está indignado com o descaso da prefeitura”, acrescenta Farias.

Os servidores estão lutando por 1/3 de hora atividade, pelo plano de cargos e carreiras, pela atualização das promoções horizontais e por vários outros tópicos que compõem a extensa pauta de reivindicação (veja a pauta completa abaixo do texto). Eles ainda denunciam as péssimas condições estruturais das escolas, a baixa qualidade das merendas, a insuficiência de transporte para alunos e professores e o assédio moral, que oprime os servidores nos locais de trabalho.

Há vários meses, o Sinte-RN regional de Ceará-Mirim vem tentando dialogar com a Secretaria Municipal de Educação e também com a prefeitura para resolver às urgências da categoria, mas as respostas dos gestores têm sido sempre evasivas e sem objetividade. Uma nova audiência com o prefeito Antônio Peixoto está marcada para o próximo dia 20 e nessa ocasião, os servidores em greve esperam ter suas reivindicações atendidas.

Comentários

zé disse…

segura a peteca por aí professora
mirtes, faça valer seus direitos jun
to a essa classe tão sofrida.