Um dos sócios da empresa TelexFree, investigada por formação de pirâmide financeira, Carlos Roberto Costa, entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) durante o processo de julgamento do caso. A medida protocolada no último dia 5 tem como objetivo tentar evitar a prisão do investigado, caso ela seja decretada. Nesta quarta-feira, o desembargador Francisco Djalma, do Tribunal de Justiça do Acre. “Não há como se atender o benefício requerido, considerando que a concessão de liminar inaudita altera parte somente será possível quando, de fato, houver ameaça à liberdade de locomoção, isto é, sempre que fundado for o receio de o paciente ser preso ilegalmente”, afirmou o desembargador.
A TelexFree, a BBom e outras 31 empresas são investigadas por uma ação conjunta de Ministérios Públicos para desvendar um amplo esquema de pirâmides financeiras no país. Os bens da TelexFree e de seus sócios foram bloqueados pela Justiça, impedindo que a empresa continuasse operando e remunerando seus ‘associados’. Desde o final do mês de junho, diversas manifestações de participantes da TelexFree têm sido feitas pelo país contra a decisão da Justiça. Com o bloqueio de bens, os mais de um milhão de brasileiros que aderiram à TelexFree não conseguem recuperar o dinheiro investido na empresa.
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