Número de ocorrências no Carnaval cresce 9,1%; Sesed diz que homicídios diminuíram


A Secretaria de Segurança e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) divulgou na manhã desta quinta-feira (6) o balanço sobre as ocorrências no Carnaval potiguar. De acordo com os dados expostos, houve um aumento no número de ocorrências e na fiscalização nas estradas. Porém, de acordo com a Sesed, houve uma diminuição de 40% no número de homicídios.
Durante o Carnaval, 2.400 policiais militares atuaram na segurança ostensiva nos pontos onde havia maior concentração de foliões. Além disso, realizaram a fiscalização de 2.369 veículos, com 821 testes do bafômetro, resultando no recolhimento de 63 habilitações.

Ao todo, houve um aumento de 9,1% no número de ocorrências. Em 2013, foram 1.635 contra 1.783 neste ano. Os chamados à polícia eram, principalmente, relacionados a roubo/assalto, perturbação do sossego e presença de pessoas suspeitas na Região Metropolitana.

Apesar das ações contrárias aos abusos no uso de paredões de som, o número de ocorrências nesse sentido saltou de 207 para 363. Já para roubos, o número saltou de 170 para 205. 

Ainda nas fiscalizações, a PM conseguiu prender um quilo de cocaína, 254 frascos de loló, e 7 armas. Com o policiamento ostensivo, o número de homicídios caiu de 25 (em 2013) para 15 (neste ano).

"A diminuição no número de homicídios é fruto do trabalho conjunto e de integração entre as polícias", disse o comandante da Polícia Militar, coronel Araújo.

Bombeiros

O Corpo de Bombeiros disse que 200 eventos foram realizados e fiscalizados pelo CBM durante a Operação Carnaval. Quanto às ocorrências, foram registrados 40 incêndios, um acréscimo em relação aos 23 computados no ano passado. Já sobre afogamento, foram sete atendimentos no litoral e balneários, com um morto.

Segundo o tenente-coronel Luiz Monteiro Júnior, chefe do Serviço Técnico de Engenharia do CBM, houve um aumento de 270% de eventos fiscalizados em relação a 2012. Em 2013, foram 195 fiscalizações. "É o 'efeito Santa Maria'. Após aquele caso, a população passou a se preocupar mais com acidentes", relatou.

TN

Comentários