O caso do desaparecimento de um Boeing 777 da Malaysia Airlines continua um mistério. Segundo jornais chineses e o inglês "Daily Mirror", familiaras dos passageiros afirmam que os celulares dos passageiros continuam chamando, mas ninguém atende. O chefe da aviação civil do país Azharuddin Abdul Rahman disse nesta segunda-feira (10) que o caso do sumiço do voo faz do caso "um mistério sem precedentes".
Segundo publicou o site China.org.cn, familiares de 19 familiares passageiros assinaram declaração afirmando que desaparecidos no voo MH370 estão com os celulares conectados, mas as ligações não completam.
Dezenas de navios e aeronaves ainda não conseguiram localizar qualquer peça do Boeing 777, que desapareceu na madrugada de sábado ao sul do Vietnã. Azharuddin Abdul Rahman disse que os investigadores estão analisando “cada ângulo” para tentar explicar o desaparecimento, inclusive a possibilidade de sequestro.
Autoridades suspeitam que a aeronave possa ter se desintegrado em pleno voo. Também foi iniciada uma investigação da hipótese de terrorismo após ser divulgada a informação de que dois passageiros embarcaram com passaportes roubados.
Manchas de petróleo foram encontrados ao sul da China e enviados a um laboratório para analisar a possibilidade de um vazamento do avião da Malaysia Airlines, que transportava 239 pessoas. O Boeing 777-200 decolou de Kuala Lumpur às 00h41 de sábado (hora local, 13h41 de sexta-feira no Brasil) e deveria aterrissar em Pequim seis horas mais tarde. Seu sinal no radar da Malásia foi perdido uma hora depois da decolagem.
Centenas de parentes estão reunidos em um hotel em Pequim, à espera de um voo para Malásia. Dos 227 passageiros, dois terços eram chineses. Da Malásia, vieram 38 pessoas e 12 tripulantes, além de passageiros de outras localidades da Ásia, Europa e América do Norte, incluindo três norte-americanos. “Nós aceitamos a vontade de Deus. Se eles forem encontrados vivos ou mortos, nos rendemos a Alá”, disse Selamat Omar, pai do malasiano Mohamad Khairul Amri Selamat, de 29 anos, que estava indo a Pequim para uma viagem de negócios.
Navios do Vietnã trabalhaam durante toda o dia, mas não encontraram nenhum objeto ou parte do avião que pudesse fornecer sinais sobre a localização do veículo. Uma equipe chegou a recuperar um objeto amarelo, que poderia ser um salva-vidas, mas as suspeitas foram descartadas. “Não encontramos nada que parecesse pertencer a aeronave”, disse Rahman.
Nesta segunda-feira, o ministro da Agricultura da Malásia fez um apelo aos pescadores do país para que ajudem a procurar qualquer sinal que possa dar pistas sobre a localização da aeronave. Dato Seri Ismail Sabri Yaakob disse que convidou 1.733 navios a participar das operações. “Eles vão olhar para qualquer coisa que não seja peixe, qualquer sinal no mar”, afirmou.
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