A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai liberar a prescrição do canabidiol (CBD) – substância encontrada na maconha e que vinha sendo alvo de frequentes protestos. Famílias de crianças com doenças raras, como aquelas com crises graves de epilepsia, vêm contando o drama para ter acesso ao remédio à base deste componente, que é produzido nos Estados Unidos, mas até então proibido no Brasil.
A medida foi anunciada pelo representante da Anvisa, Luiz Klassmann, durante o 4º Simpósio Internacional da Cannabis Medicinal, realizado pela Unifesp, em São Paulo. Ele participou da abertura do evento e informou que a área técnica do órgão aprovou a reclassificação do CBD. Ou seja, ele será retirado da lista F1, de substâncias proscritas (ilegais) para a lista C1, que permite sua prescrição por médicos com receita normal, em duas vias.
Para entrar em vigor, a reclassificação precisa ainda ser aprovada pela diretoria colegiada da Anvisa, o que deve ocorrer até junto, segundo o Klassmann. Seria a primeira substância derivada da maconha a ser reconhecida no país.
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