O dólar fechou em alta pelo quinto pregão seguido nesta quinta-feira (6), após quatro sessões seguidas de alta, depois de o Banco Central divulgar a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando surpreendeu os mercados ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, a 11,25%.
No documento divulgado nesta quinta, o BC informou que a inflação continua em patamares elevados e que o maior ajuste nos preços relativos "tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável".
A moeda norte-americana subiu 1,82%, a R$ 2,5607. Veja cotação.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou o valor de fechamento do dólar. O erro foi corrigido às 17h16.)
Este é o maior valor desde abril de 2005, quando, no dia 20, o dólar fechou cotado a R$ 2,5637, segundo dados do Banco Central.
É a terceira desde outubro que a moeda fecha com o maior valor desde 2005. No dia 23, o dólar fechou em R$ 2,5137 e atingiu o maior valor desde 2 de maio de 2005, quando a cotação era de R$ 2,5146. No dia 27, a divida fechou a R$ 2,5229, maior valor de fechamento desde 2005, quando, no dia 29 de abril, a moeda fechou cotada a R$ 2,5313, segundo dados do Banco Central.
Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 3,25%. No ano, há valorização de 8,56%.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 3 mil contratos para 1º de junho e 1 mil para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a US$ 198,4 milhões, informou a Reuters.
O BC também vendeu nesta sessão a oferta total de até 9 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 1º de dezembro. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de 13% do lote total, equivalente a US$ 9,831 bilhões.
A Bovespa caiu 1,98%, aos 52.637 pontos.
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