Ceará-Mirim está se preparando nessa quarta-feira, dia 17, para dizer não a corrupção política. A concentração do ato público acontecerá às 18h, em frente a Escola Estadual Ubaldo Bezerra e está sendo organizado por várias entidades como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN) Regionais de Ceará-Mirim e Pureza, Sincracam, Sindágua, Movimento dos Sem Terra (MST), CSP-Conlutas, Partido Revolucionário Operário (POR) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Além desses grupos, é esperado também a participação da população em geral do município.
A pauta de reivindicações das entidades compreende: prisão e confisco dos bens dos envolvidos na Operação Baco; educação e saúde pública de qualidade; a não a criminalização dos movimentos sociais e da juventude; abastecimento de água com qualidade; o não sucateamento dos serviços de saneamento; a imediata regularização dos taxistas e mototaxistas que já trabalham; e contra os abusos realizados pelo SindiPrev.
Entenda o protesto
O ato é uma resposta a Operação Baco, deflagrada no dia 18 de novembro, que contou com ações do Ministério Público do Estado, Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar.
Foram 12 mandatos de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça do RN, que tiveram como alvo as secretarias de Educação e Tributação, a casa de um dos vereadores do município, um depósito de bebidas e uma casa lotérica, além de residências de agentes públicos, servidores públicos e particulares. As suspeitas é de que o grupo cometeram vários crimes, principalmente desvio de dinheiro público, por meio de fraudes licitatórios e de laranjas, que fingiam estar prestando serviço à Prefeitura.
A casa do prefeito Antônio Peixoto (PR) também foi alvo das buscas da Polícia Militar, além da casa da secretária de Finanças do Município, Rejane Lidice.
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