Uma imagem postada no Twitter pela fotógrafa Nadia Abu Shaban, que vive em Gaza (território palestino que faz fronteira com Egito e Israel) e compartilhada por milhares de pessoas nas redes sociais durante a semana passada chamou a atenção pela expressão.
A foto da menina síria Adi Hudea, de quatro anos, foi registrada em dezembro de 2014 pelo fotógrafo turco Osman Sagirli no campo de refugiados de Atmeh, localizado na fronteira da Síria com a Turquia.
Ao se aproximar dela com o equipamento fotográfico, a menina levantou os braços acreditando que a câmera seria uma metralhadora. Na foto, Adi aperta os lábios entre os dentes e paralisa.
A menina é uma das milhares de crianças sírias que teve a família destroçada pela guerra. Perdeu o pai no atentado de Hama e vive com a mãe e três irmãos no acampamento.
Eu usei uma lente de telefoto e ela pensou que fosse uma arma. Depois que eu tirei eu olhei (para a foto) e percebi que ela (a criança) estava assustada, porque ela mordeu os lábios e levantou as mãos. Normalmente, crianças correm, escondem os rostos ou sorriem quando veem uma câmera — disse.
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