Aconteceu na manhã desta quinta-feira (9), na Câmara dos Vereadores, a reunião entre secretários da Prefeitura, vereadores, a Procuradoria e a coordenação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat) e do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas), para tratar do cumprimento da Lei da Data-Base. Sem a indicação de um índice por parte da gestão, as categorias anunciaram a manutenção da greve e prometeram aumentar o movimento.
Esta é a primeira vez em que o poder executivo estabelece o diálogo com os servidores, que já entraram em greve em dois momentos neste ano. Contudo, ao contrário do que foi anunciado aos trabalhadores, não houve proposta, mas sim um comprometimento de fazer, junto aos Sindicatos, um acompanhamento das finanças municipais, a fim de que, quando possível, o reajuste seja cumprido.
Em justificativa, o poder executivo alega falta de recursos, em decorrência da crise nacional. Para os Sindicatos, a questão não pode ser associada ao mau tempo da economia, uma vez que a Data-Base, desde sua instituição legal, só é cumprida por meio de greve. Ademais, as categorias questionam a seletividade entre os servidores, uma vez que foi concedido, neste ano, o Prêmio por Desempenho Fiscal (PDF) aos auditores do município.
Greve fortalecida
Para o Sinsenat e o Sindas, a única resposta cabível à postura da gestão é permanecer em greve, por tempo indeterminado. Contudo, os representantes sindicais já informaram que, a partir de agora, vão mobilizar novas categorias e movimentos sociais para endossar e fortalecer luta. Para a semana que vem, já estão marcados acampamentos na sede da Prefeitura, a partir da terça-feira (7).
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