Turismo tem de entrar na agenda econômica do país, afirma Henrique Alves em rede nacional de rádio


O programa Bom Dia Ministro de hoje contou com a participação do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Em entrevista a rádios de todas as regiões do Brasil, inclusive do Rio Grande do Norte, Alves falou da preparação do país para a Olimpíada, da importância das parcerias público-privadas (PPP) e da força do turismo para impulsionar o desenvolvimento econômico. O programa, que conta com a produção da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, inaugurou um novo formato mais aberto, com participação popular e a interação com internautas, que tiveram a oportunidade de enviar perguntas pelas redes sociais.

A pauta englobou desde questões regionais até itens estruturais como a importância da segurança e das melhorias de infraestrutura para o turismo. Entre os pontos regionais, surgiram investimentos em infraestrutura e a importância do HUB da TAM para o desenvolvimento regional do Nordeste. "A criação do HUB da TAM no Nordeste talvez seja o investimento mais importante da região nos últimos anos. Tem um potencial enorme para mudar a realidade local", afirmou.

O ministro sustentou que o momento é o ideal para se investir no turismo. "Estamos falando de um setor que impacta diretamente em 52 atividades. Por isso, o turismo tem de parar de ser visto como oba oba e passar a ser encarado como profissionalismo, entrar de uma vez por todas na agenda econômica prioritária do país", comentou.

 Questionado por uma rádio de Mossoró, o ministro lembrou que trabalhou e conseguiu incluir um novo aeroporto para acidade no Plano Nacional de Aviação Regional do governo federal, já que o atual está dentro da cidade e, por isso, não pode ser expandido. O ministro também falou da importância do projeto de uma ponte entre Areia Branca a Grossos para o turismo regional.

 Olimpíada x Copa do Mundo

"Não podemos negar que as obras têm gerado transtornos para a população do Rio de Janeiro, mas, diante dos ganhos que o país terá no longo prazo, as pessoas têm de ser compreensivas", afirmou Henrique Eduardo Alves. Ele adiantou que vai promover um evento no fim de agosto, a pouco menos de um ano do começo dos jogos, para difundir o exemplo do Rio de Janeiro de organizar o principal evento esportivo do mundo por meio de parcerias público-privadas.

"Na Copa do Mundo, 32 países disputaram os jogos, na Olimpíada, atletas de mais de 200 nações participarão. No mundial de futebol tivemos pouco mais de 15 mil profissionais de comunicação, nos jogos olímpicos serão mais de 25 mil", comparou Alves. Ele destacou que o evento é uma plataforma para divulgar as riquezas do Brasil como a Amazônia em nível mundial.

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