Para comemorar a Semana Mundial do Turismo, a Câmara dos Deputados realizou nesta quarta-feira (23) o seminário “Fomento do Turismo: Oportunidade de Desenvolvimento para o País”. O Turismo representa 9,6% do PIB direto, indireto e induzido e gera mais de três milhões de empregos no país. Somente no ano passado, mais de R$ 490 bilhões foram movimentados pelo setor.
O evento foi solicitado pelos deputados Alex Manente, presidente da Comissão de Turismo da Câmara; e Herculano Passos, coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo.
Na abertura, o ministro do Turismo reforçou ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e aos demais deputados e representantes do setor presentes no seminário, a importância do Turismo para o desenvolvimento do país. Henrique Eduardo Alves solicitou o apoio de Cunha para votar, em regime de urgência, as pautas prioritárias do setor.
“O Turismo é um dos setores que podem gerar emprego e renda mais rapidamente, mas temos entraves que impedem que o setor se desenvolva. Por isso, é fundamental que essa Casa nos apoie, dando agilidade às pautas que estão aguardando votação”, afirmou Alves.
Henrique Eduardo Alves destacou a oportunidade de desenvolver o turismo doméstico diante da alta do dólar. “Vamos transformar a crise em oportunidade. Uma pesquisa no mês passado mostrou que, entre os brasileiros que pretendem viajar nos próximos meses, 78% escolheram destinos nacionais. É a vez do Brasil”.
O presidente da Câmara dos Deputados firmou o compromisso de colocar em pauta os temas do setor. “Esse é o momento do Turismo. Vamos aproveitar as comemorações do Dia Mundial para colocar em votação as propostas de incentivos para o setor”, concluiu Cunha. Entre as pautas consolidadas pelo deputado Alex Manente para encaminhamento à Presidência da Câmara estão projetos para hotelaria, bares e restaurantes, e cruzeiros marítimos.
Participaram também do Seminário os presidentes da Embratur, Vinicius Lummertz; do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Jaime Recena; e da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio.
Comentários