Ministro do Turismo é destaque num dos principais veículos de comunicação dos EUA


Um dos mais influentes meios de comunicação dos Estados Unidos, o Huffington Post, com alcance estimado em 33,6 milhões de pessoas por mês, abriu espaço na editoria mundo para um artigo do ministro do Turismo do Brasil, Henrique Eduardo Alves. O texto destaca a transformação em curso por conta dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e convida os norte-americanos a participarem da próxima edição do principal evento esportivo do mundo.

O ministro informa no artigo que a isenção unilateral de vistos para os moradores dos Estados Unidos em caráter excepcional no ano olímpico foi aprovada na Câmara dos Deputados. “Estamos comprometidos a fortalecer o nosso relacionamento com os americanos. Excepcionalmente, o Brasil poderá (de forma unilateral) suspender a necessidade de vistos de estrangeiros que venham ao país até 18 de setembro de 2016”, afirma Henrique Eduardo Alves.

Historicamente os habitantes dos EUA são os turistas que mais gastam no Brasil. Na última Pesquisa de Demanda Internacional, do Ministério do Turismo com a Fipe, foi registrado um gasto médio dos norte-americanos de US$ 1.432,3, 26,6% a mais que a média dos demais turistas estrangeiros. Em 2014, o país foi o segundo maior emissor de viajantes para o Brasil, atrás apenas da Argentina. Mais de 656 mil norte-americanos desembarcaram no Brasil, o equivalente a pouco mais de 10% dos 6,43 milhões visitantes internacionais que estiveram no país no mesmo ano.

Os Jogos Olímpicos são apontados como o ápice de um calendário de megaeventos com distintos perfis que o Brasil se propôs a sediar. O texto cita a Rio+20, com chefes de nações de todos os continentes; Jornada Mundial da Juventude (JMJ), primeiro evento público do Papa Francisco; Copa das Confederações e Copa do Mundo. No encontro religioso e no mundial de futebol, mais de 90% dos visitantes internacionais manifestaram interesse em voltar ao Brasil.

Leia abaixo versão completa do artigo

O Brasil espera os EUA para a Olimpíada 2016

Um dos trunfos do Brasil para ganhar, há seis anos, a disputa para sediar a Olimpíada e Paralimpíada de 2016 foi o poder de transformação que o evento terá no Rio de Janeiro e no país. Estavam no páreo Tóquio, Madri e Chicago. Mostramos ao comitê organizador que, no Brasil, o evento tem melhores condições de exercer o seu poder transformador e deixar um legado efetivo para a sociedade.

A pouco menos de um ano dos jogos olímpicos, podemos comprovar que a escolha não poderia ser mais acertada. Moradores e visitantes do Rio de Janeiro constatam uma cidade em plena transformação. A Olimpíada acelerou investimentos necessários historicamente. Dos US$ 11,5 bilhões investidos, apenas US$ 1,85 bilhão vai para estruturas específicas dos jogos. O restante são melhorias que ficarão para a cidade como legado.

A transformação a ser realizada no Rio de Janeiro só será completa se contar com a participação de povos de todas as partes do planeta. Se conseguirmos concretizar o símbolo olímpico que une o mundo nos cinco círculos coloridos. Como ministro do Turismo do Brasil, é minha missão criar um ambiente favorável para permitir que o visitante internacional possa viver essa experiência conosco.

Os Estados Unidos, que a cada edição dos jogos olímpicos reafirmam a sua hegemonia esportiva, têm especial importância nesse contexto. Os norte-americanos são os que mais tempo permanecem e mais gastam no Brasil. Em 2014, os EUA enviaram 656,8 mil turistas para o Brasil, o equivalente a pouco mais de 10% dos 6,43 milhões visitantes internacionais que recebemos neste ano.

E estamos comprometidos a fortalecer o nosso relacionamento com os americanos. Excepcionalmente, o Brasil poderá (de forma unilateral) suspender a necessidade de vistos de estrangeiros que venham ao país até 18 de setembro de 2016. Esta medida já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, garantindo uma permanência de 90 dias para visitantes que, normalmente, precisariam de visto. Este projeto de lei deve ser aprovado nas próximas semanas pelo Senado e depende da avaliação criteriosa e justa do governo da presidenta Dilma Rousseff, que precisa sancionar a lei. Diferente do que aconteceu durante a Copa do Mundo, os visitantes não precisarão de ingressos dos jogos olímpicos para se beneficiarem desta medida.

No próximo ano, vamos viver o ápice do calendário de megaeventos internacionais, que o Brasil assumiu o desafio de sediar. De 2012 para cá realizamos três etapas da Fórmula 1, sendo as últimas duas eleitas por pilotos e equipes como as mais bem organizada de todo o campeonato; Rio+20, com chefes de nações de todos os continentes; Jornada Mundial da Juventude (JMJ), primeiro evento público do Papa Francisco; Copa das Confederações e Copa do Mundo.

Durante o mundial de futebol de 2014, fizemos uma pesquisa com os turistas internacionais e 95% afirmaram que pretendiam voltar ao Brasil. Aprovaram o que viram e experimentaram. Por isso, fico muito à vontade e seguro para fazer aqui um convite público. Venham participar desse momento de transformação do nosso país e viver os Jogos Olímpicos e Paralímpicos conosco.

Henrique Eduardo Alves, ministro do Turismo do Brasil

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