Robinson pleiteia ampliação do escoamento de energia no RN


O governador Robinson Faria se reuniu na manhã desta quarta-feira (14) em Brasília com o secretário Executivo do Ministério das Minas e Energias (MME), Luiz Eduardo Barata, e com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura Filho, para discutir a ampliação do escoamento de energia eólica produzida no Rio Grande do Norte.
O motivo é que, de acordo com a última nota técnica emitida pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o RN poderia transmitir apenas 590 MW de energia eólica e somente a partir das subestações de Mossoró e Assú. O polo de produção de energia que engloba municípios como João Câmara, Pedro Avelino, Parazinho, Jandaíra, Pedra Grande, São Miguel do Gostoso e Touros, teriam sua capacidade de transmissão reduzida a zero, o que prejudicaria de forma significativa a implantação de novos projetos eólicos no estado.
Para impedir este prejuízo, o Governo de Estado, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte – FIERN, preparou um relatório com o reflexo das duas últimas notas técnicas emitidas pela EPE – a primeira em junho e a segunda em setembro últimos – e demonstrou o quão prejudicado ficou o RN, principalmente quando comparado com outros estados do Nordeste, também grandes produtores de energia renovável.
O vice-presidente da FIERN e presidente do Comitê de Energia Renovável e Meio Ambiente da Federação, Sérgio Azevedo, apresentou o relatório. Os representantes do MME entenderam os argumentos e se comprometeram a fazer uma nova avaliação dos critérios que levaram a emissão da nota técnica para verificar se ainda existe a possibilidade de ajuste nessa capacidade.
Em janeiro de 2016 será feito um novo leilão especifico de linha de transmissão e o RN receberá um investimento de aproximadamente R$ 8 bilhões, montante suficiente para, a médio prazo, sustentar a transmissão da energia produzida no RN. Também acompanhou o governador na reunião, o presidente da FIERN, Amaro Sales.


Comentários