Por Dinarte Assunção
O novo subcomandante da Polícia Militar, coronel Sairo Rogério da Rocha, afirmou nesta sexta-feira (22) que pretende, como auxiliar do novo comandante, Dancleiton Pereira, dar mais ostensividade ao trabalho da PM. Ele ainda comentou a relação entre o trabalho da polícia e o judiciário, sobre as audiências de custódia. Para ele, “preso deve ficar preso”.
Uma das reclamações observadas sobre o comando da PM é que a corporação deve ter mais incentivo para ir para as ruas. Confrontado com essa avaliação, Sairo comentou que o policial deve saber administrar os dois lados, ruas e gabinetes, mas que a essência de um PM é o trabalho ostensivo.
“Não é de hoje que a PM tem que ser mais proativa. Ela se antecipa aos problemas e deve se antecipar mais ainda sobre os problemas que não consegue conter. O policial é um gerente. Tem que saber se desdobrar na área administrativa, mas nossa missão é policiamento ostensivo”, comentou.
Para o subcomandante, a integração das forças policiais deve ser aprimorada. “Já uma integração entre as instituições, mas tudo sempre pode ser melhorado. É uma percepção pessoal. A integração atual já é ótima, mas pode melhorar”, explicou.
Ele ainda avaliou a relação midiática sobre o trabalho da PM. Ponderou que as coisas que faltam são as que mais aparecem. Mas arrematou: “O ano passado foi um ano que se prendeu muito”.
Indagado, então, sobre esse avanço no número de prisões não esbarra nas audiências de custódias, instrumento que serve para avaliar quem deve cumprir pena ou não nos presídios, ele foi taxativo.
“Lugar de preso é na prisão. Entendo que o juiz julga de acordo com a lei e não cabe a mim opinar sobre essa questão. Uma pessoa que deveria estar presa fica solta pela audiência de custódia. Mas também é preciso que o sistema prisional funcione. Minha interpretação é policial.
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