Rodolfo Carlos de Almeida, que fazia dupla com Cláudio Chirinhan, o ET, nas telinhas, venceu uma batalha judicial que movia contra o SBT desde 2009, por ter trabalhado por quase 12 anos como pessoa jurídica, sem carteira assinada.
O dinheiro ainda vai demorar para entrar em sua conta bancária, mas ele já sabe o que fará: “Vou investir em terra e enxada”, disse, em entrevista ao jornalista Daniel Castro. Aos 45 anos, o ex-parceiro de Cláudio Chirinhan, o ET, vive atualmente da renda do trabalho no cultivo de hortaliças orgânicas na chácará de um amigo na Grande São Paulo.
Em 2012, o ex-repórter do “Domingo Legal” ganhou em primeira instância o direito de receber uma série de indenizações, como férias, 13º salário, Fundo de Garantia, aviso prévio e as diferenças da redução de salário que sofreu, de R$ 34 mil em 2000 para R$ 5.000 em 2009.
Desde sua saída do SBT, Rodolfo fez apenas alguns trabalhos esporádicos na TV. Em 2010, por exemplo, o profissional ficou três meses no programa de Sonia Abrão, na RedeTV!. Já em 2015, voltou a acordar famosos no “Programa do Gugu”, agora na Record, mas o quadro não repetiu o mesmo sucesso do início da década de 2000.
Em abril deste ano, a sentença foi confirmada em última instância pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). O SBT apelou fora do prazo e teve o pedido negado. A emissora entrou com novo recurso, contra a decisão que rejeitou sua apelação. Esse recurso foi rejeitado pelos ministros do Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, no último dia 7.
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