Estruturas estão presentes nos centros das cidades e em regiões residenciais, como os empreendimentos Alphaville
Para melhorar o paisagismo e realçar a beleza urbana, diversas cidades brasileiras passaram a implementar projetos para levar a fiação elétrica, atualmente em postes, para o subsolo. A fiação subterrânea é uma realidade em muitos países pelo mundo e é consenso entre os arquitetos de que valoriza o paisagismo urbano, influenciando diretamente a sensação das pessoas. No Brasil, o conceito já está presente em empreendimentos horizontais, como os da Alphaville Urbanismo.
Um exemplo desta tendência é o município de São Francisco do Sul (SC). O centro histórico da cidade está passando por um processo em que mais 40 mil metros de fiação elétrica estão sendo enterrados ao longo de dois quilômetros. O objetivo é realçar a beleza das construções da terceira cidade mais antiga do Brasil. O mesmo ocorreu na maior cidade do mesmo estado, Joinville. Já em Fortaleza, um projeto de lei na Câmara Municipal prevê que o centro da cidade também passe por intervenção semelhante. Em São Paulo, existe uma lei que obriga empresas de serviços via cabo (internet, telefone e luz) a enterrar 250 km de cabos por ano. No entanto, somente alguns lugares da capital paulista contam com a estrutura, caso da Avenida Paulista, Rua Oscar Freire e centro, diferentemente do Rio de Janeiro, onde boa parte das ruas da zona sul passaram a contar com a rede no subsolo com a implementação do projeto Rio Cidade.
Em todo o país, contudo, é difícil ver regiões residenciais que tenham fiação subterrânea, mas existem alguns casos, como diversos residenciais Alphaville. A empresa Alphaville Urbanismo, que está presente em mais de 50 cidades pelo Brasil, empregou o sistema em diversas delas. O caso mais recente em implantação é o Alphaville Jundiaí, lançado em 2015, e o sistema também está projeto do empreendimento Alphaville Uberlândia II. Além disso, há outros empreendimentos como o Alphaville Burle Marx e Granja Viana, na Grande São Paulo e o Alphaville Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Este tipo de rede elétrica também está presente nos residenciais de Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Itu, Bauru e Votorantim, assim como em Uberlândia e no Alphaville Minas Gerais, na Grande BH, e nos residenciais de Anápolis e Brasília, na região de Goiás e do Distrito Federal.
A lista só não é maior porque as normas técnicas exigidas por muitos municípios ainda não permitem a fiação subterrânea. “Entendemos que os cabos no subsolo influenciam diretamente a sensação de bem estar que queremos garantir aos moradores de nossos empreendimentos. O céu limpo e a ausência de cabos cortando o horizonte tornam a paisagem mais harmônica e agradável”, diz Fernando Orsi.
Além dos ganhos paisagísticos, a rede elétrica subterrânea, apesar de mais cara para se construir, tem menos gastos com manutenção, já que está protegida de tempestades e queda de árvores. Segundo dados das distribuidoras de energia, mais de 90% das quedas no fornecimento são causadas por danos aos cabos e transformadores. Outras duas vantagens são o aumento da segurança de pedestres e crianças brincando, uma vez que todos os dispositivos das redes subterrâneas encontram-se abrigados, e a eliminação de interferências em redes de telefonia móvel.
fernando antonialli | public relations
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