Momentos de crise são propícios para a mudança de hábitos. Uma dessas possíveis mudanças está indicada nos resultados da Pesquisa de Natal da Deloitte: 11% das 1.000 pessoas que participaram do estudo planejam realizar compras somente depois do dia 25 de dezembro, para aproveitar as liquidações pós-festejos e do início de janeiro.
Esse resultado é três pontos percentuais maior que os 8% de entrevistados que pretendiam postergar suas compras para depois do Natal na pesquisa de 2015.
“Como aconteceu nas proximidades do dia 25 de novembro passado – quando as pessoas aproveitaram as promoções e houve crescimento das vendas da Black Friday em relação a 2015 –, muita gente deve deixar para comprar logo depois do Natal, quando os varejistas baixam os preços para queimar os estoques. Infelizmente, o brasileiro está de bolsos vazios e precisa aproveitar os melhores momentos para fazer suas compras”, explica Reynaldo Saad, sócio-líder para a indústria de Bens de Consumo e Produtos Industriais da Deloitte Brasil.
A sétima edição da Pesquisa de Natal da Deloitte apontou que 63% dos brasileiros que participaram do levantamento tinham a intenção de gastar menos nas compras de final de ano em 2016 em relação ao que foi despendido no ano passado.
Sobre a pesquisa
A “Pesquisa de Natal 2016 – Revelações sobre os hábitos de consumo do brasileiro”, realizada pela Deloitte, foi aplicada a 1.000 entrevistados de todo o Brasil, pela internet, entre os dias 10 e 18 de outubro deste ano, por intermédio do instituto de pesquisas Ibope/Conecta-i.
A pesquisa faz parte de um estudo realizado conjuntamente pela Deloitte em cinco países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México), com uma amostra total de 3.000 respondentes.
A amostra dos pesquisados é equilibrada na divisão entre gêneros (50% de mulheres, 50% de homens). O maior grupo (47%) é formado por pessoas que têm base salarial mensal entre R$ 2.431 e R$ 6.480; 25% ocupam a faixa de renda até R$ 2.430. Outros 21% têm base salarial situada entre R$ 6.481 e R$ 12.150. Apenas 7% dos entrevistados ocupa a faixa mais elevada de renda, superior a R$ 12.151 mensais.
Deloitte
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