Enquanto o Grupo Globo domina a TV aberta e paga do Brasil, as emissoras menores estudam uma parceria inédita na TV fechada, onde contam com a Simba –joint venture criada por SBT, Record e RedeTV! para representar os interesses dessas três emissoras em várias esferas.
Ambas as três pretendem solicitar espaço no line-up das operadoras para lançar um canal pago em parceria até 2018. É o que informa o colunista Ricardo Feltrin. Segundo o jornalista, nenhuma dessas TVs até hoje têm canal na TV paga, que já está no país há mais de 25 anos.
A Globo, por meio da Globosat, possui cerca de 50 canais lineares, os PPV e on-demand. Agora, a Simba estuda que tipo de canal poderia ser lançado, e uma das ideias é criar uma espécie de “Viva”, baseado em conteúdo histórico do SBT (e da TVS), da Record e da RedeTV!, que é mais jovem.
A joint venture, no entanto, enfrentará o mesmo problema que a Globo e o Viva, que precisam atualizar contratos e obter autorização de artistas que fizeram parte dos programas reprisados, e seus contratos não preveem a disponibilização das produções em outras plataformas.
A Simba pede que as operadoras passem a remunerá-las pela cessão de seus sinais em HD, que são incluídos nos pacotes de TV paga, assim como a Globo é remunerada por seu sinal HD, juntamente com a Globosat, que detém o monopólio dos canais pagos nacionais.
Enquanto não lançam um canal pago, Record, SBT e RedeTV! exigem isonomia de tratamento e remuneração por seus sinais HD, mas as operadoras alegam que uma eventual remuneração causaria aumento no valor dos pacotes dos assinantes e negam o pedido dos três canais.
Diante disso, as emissoras buscam o serviço de streaming Netflix para ceder seu conteúdo.
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