Acumulando um montante de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) deixou de fazer o repasse dos recursos às agências distritais do município de Ceará-Mirim. A medida inesperada ocasionou na demissão de todos os colaboradores, além de deixar na mão a população que depende do serviço de correspondência nas localidades afetadas.
Para o prefeito Marconi Barretto é inadmissível uma estatal do porte dos Correios chegar ao ponto de fechar cerca de 250 agências próprias em todo o pais, cessar recursos e gerar demissões sob o argumento de que a situação financeira é extremamente grave.
‘‘É importante que a população saiba que esse corte nos repasses acontece em âmbito nacional, mas que sem dúvida, afeta todos os cearamirinenses que dependem da prestação do serviço. Fugindo das responsabilidades os Correios deixam à cargo do executivo o desafio de custear o pagamento dos funcionários, além da estrutura e logística para que as correspondências sejam entregues nas residências. Isso porque a maioria das agências não dispõem apenas de postagens de cartas ou envio de encomendas, mas também atuam como correspondentes bancários, proporcionando aos cidadãos o saque dos seus benefícios, pagamentos de contas, entre outros”, ressalta o prefeito Marconi Barretto.
Em Ceará-Mirim foram afetados os distritos de: Capela, Matas, Muriú, Massangana, Massaranduba, Ponta do Mato, Coqueiros, Gravatá e Primeira Lagoa, mas o chefe do executivo, anunciou que a Prefeitura está assumindo a responsabilidade para manter os serviços em pleno funcionamento. Os recursos aplicados gerarão um custo de R$ 700.000,00 (Setecentos mil reais) no período equivalente aos 3 anos e meio restantes da atual administração.
JHANCY RICHELM
Diretora de Comunicação Social
PREFEITURA MUNICIPAL DE CEARÁ-MIRIM
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