Um protesto protagonizado por mulheres integrantes do MST (Movimento dos Sem-Terra) acabou invadindo o parque gráfico do jornal O Globo, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (8). De acordo com informações do próprio jornal, as manifestantes fizeram pichações políticas no local.
Cerca de 400 pessoas chegaram em dez ônibus e invadiram o prédio a partir do estacionamento para visitantes, que é de livre acesso. Os seguranças não conseguiram conter o grupo, que estava armado com facões e poderia machucar quem se aproximasse. Tudo foi registrado pelas próprias mulheres.
Os sofás, vidraças, piso e paredes foram pichados e pneus foram queimados no local. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiaram a ação.
“É inadmissível que um grupo, que se diz defensor das causas sociais, ameace e ataque profissionais e meios de comunicação que cumprem a missão de informar a sociedade sobre assuntos de interesse público”, diz nota das entidades, dizendo que “atos criminosos como este são próprios de grupos extremistas”.
Eles destacam que essas pessoas são “incapazes de conviver em ambiente democrático, e não pautarão os veículos de comunicação brasileiros”. A Abert, a Aner e a ANJ pedem “a punição dos responsáveis, para que vandalismos como este não voltem a se repetir”.
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